
1. A ver o tapete fugir-lhe debaixo dos pés, leia-se a provável perda da liderança das audiências em fevereiro, Daniel Oliveira sentiu a necessidade de falar – ele que é um homem 'low-profile' – para atacar a TVI. O diretor da SIC começou por dizer, nos Açores, que "essa contagem dos dias, que apareceu agora, não faz sentido!": "Isso serve apenas para atirar areia para os olhos de quem não percebe." A sério? Essas contas, as dos dias que se ganham num mês, sempre se fizeram. Qual é a surpresa aqui?
Depois, já em Lisboa, à revista 'Boa Onda', Daniel lamentou-se de não ter dinheiro, ao contrário da estação de Queluz de Baixo, que tem feito um "investimento muito forte": "Nem todos sabem fazer televisão com pouco dinheiro." A sério? Quanto custou 'Papel Principal', prometida como uma novela de qualidade, que iria ser um sucesso? Eu recordo: teve um investimento de 4 milhões de euros. Passa agora às 23:40 e é vista por menos de 300 mil espectadores. Quanto desembolsou a SIC com 'Era Uma vez na Quinta', que iria fazer a diferença? Eu recordo: 2 milhões de euros. No domingo, o reality show de Andreia Rodrigues passou às 00:19 – teve 265 mil espectadores. Outro flop monumental. Quanto pagou por 'Casados no Paraíso', gravado na Tailândia? E, por fim, quanto deu pelos três jogos da Taça da Liga, em Leiria?
2. Aproveitando um novo casting para os ‘Morangos com Açúcar’, na FIL, em Lisboa, José Eduardo Moniz respondeu a Daniel Oliveira. "Temos o orçamento mais baixo e nunca viram a queixar-me disso… O que tenho de fazer é: se não há dinheiro, vamos ser rigorosos nas escolhas que fazemos." É mais ou menos isto, não é? Além disso, Daniel Oliveira devia saber que a TVI com este diretor-geral não é a mesma se tivesse Cristina Ferreira a mandar…
3. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, escreve nesta semana na 'TV Guia', que está a comemorar 45 anos de vida. A 'Varanda da Esperança', nascida na pandemia, em 2020, conta já com o contributo de quase 200 personalidades, e, como canta Jorge Palma, "enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar". Não é uma promessa, é uma certeza. Muito obrigado… por continuar connosco.