1. Na primeira entrevista que Manuela Moura Guedes dá como rosto da SIC, que pode ler na ‘TV Guia’ desta semana, diz que se fosse diretora da TVI teria feito "tudo" para ter ficado com Cristina Ferreira. "Basta ver os resultados desde que ela foi para a SIC." Os resultados falam por si, de facto. A partir do momento em que a apresentadora começou a trabalhar, na agora estação de Paço de Arcos, os números passaram a ser outros. Hoje, apenas quatro meses após a transferência, a SIC é líder.
Acho que nem Francisco Pedro Balsemão, o cérebro de toda a operação que virou a TV do avesso, imaginou nos seus melhores sonhos que a vitória chegasse tão rápido à SIC, e acho também que a TVI não fez tudo para ficar com Cristina Ferreira. Bem pelo contrário. Sentados numa liderança de 12 anos e meio, deixaram a apresentadora partir para o rival… acreditando que pouco ou nada se alteraria. Bem se enganaram. Eu, tal como Manuela Moura Guedes, se fosse diretor da TVI, teria feito tudo para ter ficado com Cristina. E ter-lhe-ia dado até outras responsabilidades… na estrutura. É que esta mulher é uma máquina de trabalho e percebe mesmo de TV!
2. Há uns dias, vi vários blocos noticiosos das manhãs na TVI e na TVI24,e qual não foi o meu espanto quando constatei que o Correio da Manhã não é mostrado na tal Revista de Imprensa e muito menos as suas notícias na capa são comentadas. Jornalistas da estação garantem-me que é uma decisão do diretor. A ser verdade, e não tenho motivos para duvidar, é incompreensível que Sérgio Figueiredo não permita que o jornal mais vendido em Portugal seja mostrado aos "seus" espectadores.
3. João Fernando Ramos foi ilibado pela Comissão da Carteira, por falta de provas, da prática de atos incompatíveis com a profissão, como é o caso da angariação de publicidade, negociando presenças em estúdio para entrevistas com alguns dos patrocinadores dos carros que conduz em provas automobilísticas. "A denúncia surgiu no momento em que fui apontado para a direção de Informação", recorda o jornalista da RTP. Se não foi inveja – curiosamente a palavra final de Luís de Camões em Os Lusíadas –, foi o quê? Canalhice?
