O fogo que deflagrou no sábado à noite num prédio no bairro da Mouraria, em Lisboa, chamou a atenção, de forma dramática, para uma realidade que tem passado despercebida à generalidade dos portugueses. Trata-se da presença, agora também nas nossas grandes cidades, de imigrantes provenientes sobretudo do continente asiático, e que vivem em condições desumanas, vítimas, muitas vezes, de redes de tráfico que lhes vendem um sonho português totalmente desmentido pela realidade. Esta imigração não tem voz nem gera indignação pública, apesar de muitas destas famílias se amontoarem em habitações insalubres que as colocam em risco, bem como a toda a comunidade. Foi o que aconteceu este fim de semana. Duas pessoas morreram e 14 ficaram feridas depois de o rés do chão do prédio onde viviam ter ardido. As primeiras imagens de vídeo amador que chegaram às televisões mostraram uma debandada desordenada na estreita rua do Terreirinho, antecipando consequências bem piores. A fuga de quem estava dentro de casa foi dificultada porque os beliches tapavam as janelas. No dia seguinte, a realidade desta imigração desesperada ficou gravada na foto que está na imagem. Taukir e a sua família, oriundos do Bangladesh, vestidos com os lençóis do hospital e a afirmarem o desespero de não terem para onde ir. As nossas cidades amontoam na sombra da imigração uma miséria que só é destapada pela tragédia.
Esta imigração não tem voz nem gera indignação pública, apesar de muitas destas famílias se amontoarem em habitações insalubres que as colocam em risco, bem como a toda a comunidade. Foi o que aconteceu este fim de semana. Duas pessoas morreram e 14 ficaram feridas depois de o rés do chão do prédio onde viviam ter ardido. As primeiras imagens de vídeo amador que chegaram às televisões mostraram uma debandada desordenada na estreita rua do Terreirinho, antecipando consequências bem piores. A fuga de quem estava dentro de casa foi dificultada porque os beliches tapavam as janelas.
PROGRAMAÇÃO - 'VAI OU RACHA'
O concurso da TVI começa a corresponder em audiências à qualidade que demonstra. Porém, começa também a ser vítima da forma errática como a estação, muitas vezes, programa. Em poucos dias de emissão, já foi para o ar às 18:00, onde ganhou, às 19:00, em competição direta com 'O Preço Certo', e no domingo teve uma edição especial em horário nobre, onde naturalmente fraquejou. Veremos se resiste ao excesso de experiências.
INFORMAÇÃO - SIMULTÂNEO
O 'Jornal da Noite', da SIC, é emitido agora com um atraso de sensivelmente três minutos na SIC Notícias. Percebe-se a intenção – facilitar a medição de audiências, que tem sempre dificuldade em distinguir programas quando são emitidos ao mesmo tempo em dois canais, um generalista e outro de cabo. Mas dar o principal noticiário da estação com atraso não será um desrespeito para com os espectadores?
SOBE - PEDRO TEIXEIRA
Arrancou bem a apresentação do novo formato. Tem energia e é empático com os concorrentes. Um potencial sucessor de Fernando Mendes como rei dos concursos de fim de tarde.
SOBE - ANA LOURENÇO
Na RTP1, o fim de semana é muito difícil e apresenta, em geral, os piores resultados da estação. Este sábado, conseguiu colocar o 'Telejornal' de sábado à frente do concorrente da TVI. Uma raridade digna de registo.
DESCE - DANIEL OLIVEIRA
O desafio da TVI em fevereiro está mais difícil do que imaginaria. Na semana passada, fruto em grande medida da novidade das 18:00 na concorrência, chegou a perder dois dias para a concorrência.