Vi-o em Setúbal, em novembro de 2020, sozinho num banco de jardim em frente ao rio Sado, a ler uma biografia de Amália Rodrigues. Senti-me tentado em ir cumprimentá-lo. Não nos conhecíamos. Não fui. E arrependo-me hoje. Pedi-lhe uma entrevista há dois meses, para a ‘TV Guia’, e aceitou de bom grado. Deixou-nos um homem bom… quando há aí tanta gente má.
A tristeza pelo falecimento de Luís Aleluia foi partilhada por muitos membros da comunidade artística portuguesa, do qual o ator era uma das figuras mais queridas.
Luís Aleluia vivia um excelente momento a nível profissional nos seus últimos anos de vida. Por isso a sua morte aos 63 anos deixa muitas interrogações e dor.
Afinal, a ficção da TVI nunca morreu. Só precisava de uma aragem fresca, como é o caso de ‘Festa É Festa’. A da SIC, aparentemente, é que não mudou padrões e estacionou no tempo.
Depois de ter confessado que foi vítima de violência doméstica, Luís Aleluia, o eterno menino Tonecas, recorda o momento de dor quando foi arrancado à mãe e institucionalizado.
Luís Aleluia, o eterno menino Tonecas, conta que sofreu abusos físicos e psicológicos. Um período negro na sua vida que o marcou e haverá de acompanhá-lo para sempre.