Guarda-freio fez de tudo para evitar a tragédia, acionando todos os mecanismos de segurança previstos numa situação deste tipo. No entanto, rutura do cabo fez com que a carruagem atingisse uma velocidade impensável de 60 km/h, quando numa situação normal o elevador circulava a não mais do que 11 km/h. As conclusões são do primeiro relatório, divulgado este sábado.
Homem mantém-se internado, mas está livre de perigo, assim como a mãe da criança, que comoveu o país, depois de se ter agarrado a um polícia que não mais largou.
Irmão conta à CBS que mal se apercebeu da tragédia em Lisboa, começou a enviar mensagens ao familiar mas que este nunca respondeu. Família seria informada da morte pela Embaixada do Canadá.
Agente de autoridade contou a história que está a emocionar o país, da criança alemã de três anos que se julgava órfã de pai e como se descobriu que, afinal, o homem estava vivo. Um final feliz no meio de uma das maiores tragédias na cidade de Lisboa.
O que restou do Elevador da Glória já foi retirado da Calçada, com o mesmo nome. Os destroços serão agora alvo de análise detalhada da PJ, com todas as pistas a contarem para ajudar a perceber o que esteve na origem na tragédia em Lisboa.
Cerca de 24 horas depois, foi realizada uma missa de homenagem às vítimas na igreja de São Domingos, presidida pelo patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, a que se seguiu um momento simbólico com o Presidente da República, primeiro-ministro e presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
Presidente da República, primeiro-ministro e presidente da Câmara Municipal de Lisboa deslocaram-se a pé desde a igreja de São Domingos à Calçada da Glória para depositarem ramos de flores no local da tragédia, junto ao Elevador da Glória.
Ao todo, 16 pessoas morreram e mais de 20 pessoas estão feridas - cinco das quais em estado grave. Entre as vítimas estão quatro portugueses, as restantes têm nacionalidades estrangeiras.