
À hora que escrevo esta crónica, o corpo de São já tinha sido encontrado no meio do mato. As buscas decorriam há duas semanas depois da fatídica tarde na danceteria onde o “mau encontro” acontecera. Também por esta hora mais um corpo era procurado, mas este mais “complicado”: o de Maddie. A polícia voltara ao terreno, numa zona nas imediações da antiga casa do principal suspeito.
Na véspera, os jornais televisivos abriram com a história do menino que desapareceu numas piscinas em obras, alegadamente vedadas. Nessa mesma tarde, um grupo de crianças ficou “preso” numa roda gigante. E, entretanto, foi também descoberto o corpo que se julga pertencer a um dos meninos desaparecidos numa praia perto da Nazaré. O do irmão, por esta altura, continuaria por encontrar.
Tudo isto parece uma feira dos horrores, verdade? Mas não, é a vida real. A vida real que nos entra pelo ecrã, seja da televisão, ou do telemóvel, e que parece saída de um filme daqueles bem duros. Todas estas histórias ou seus desenvolvimentos aconteceram em menos de 48 horas.
Com isto se antevê um verão quente por cá, como pelo mundo. Neste caso, é de Portugal que falamos, não da guerra na Ucrânia nem dos confrontos nas ruas de Paris após a vitória do PSG. Já sabemos: problemas há sempre. Mas isto anda demais…