Pedro Teixeira dá murro na mesa e avisa Cristina Ferreira sobre o que correu mal no último ano e o prejudicou com Sara Matos
Ator e apresentador sentiu necessidade de impor limites na TVI porque isso o estava a prejudicar a nível pessoal. Depois de ter aprendido com os erros do passado, Pedro Teixeira admite que 2024 será um ano bem diferente...
2023 foi, sem dúvida, um ano desafiante para Pedro Teixeira que, ao mesmo tempo que consolidava a sua carreira em várias vertentes, tanto na representação como na condução de programas, deparava-se com grandes mudanças a nível pessoal, que culminaram com o fim da sua relação de nove anos com Sara Matos.
Com um ano difícil a terminar, este é tempo de balanços para o ator que, aos 42 anos, e com dois filhos, chegou à conclusão de que é tempo de priorizar a família em detrimento do trabalho, até porque nos últimos dois anos foram muitas as vezes em que sentiu que era "o bombeiro de serviço da TVI", requisitado pela diretora e amiga Cristina Ferreira.
"O Pedro não parou nos últimos anos. Esteve sempre a trabalhar e, embora seja uma coisa que ele adore fazer, claro, acha que não o pouparam a nada", diz uma fonte, acrescentando que o ator já impôs os seus limites à direção do canal, liderada por Cristina Ferreira e José Eduardo Moniz.
E se dúvidas houvesse, Pedro deixou-o claro num dos seus últimos testemunhos públicos, em que revelou como permitiu que o trabalho afetasse a sua vida privada.
"É muito difícil e cada vez mais estou a tentar afastar-me disso (excesso de trabalho). O meu objetivo para este ano é conseguir desligar-me de um sem número de coisas que me ocupem tempo porque o tempo é precioso e a única coisa que o Manel quer é atenção, que eu esteja lá, que não tenha o telefone quando estou com ele. Por isso, à noite acabou o telefone em casa, fica ligado na cozinha com som para chamadas, mas notificações risquei", começou por explicar, acrescentando que em 2024 não vai acumular projetos como já o fez no passado.
"Este próximo ano já está a ser pensado asssim. O último ano foi mesmo muito duro em termos de trabalho e de tempo. E de andar cansado. Eu consegui fazer mas foi puxado... Agora é definir prioridades e agora a minha prioridade é a família e os filhos", explicou.
Uma mensagem clara para Cristina Ferreira que, com uma forte amizade com Pedro Teixeira, acabou por apoiar-se muito no ator para os seus novos projetos na TVI. E apesar de não ter sido esse o único motivo, a verdade é que a falta de tempo para a vida em comum acabou por levar Pedro Teixeira e Sara Matos ao limite da relação. "Às tantas, eles pareciam dois estranhos na mesma casa, não conseguiam ter vida familiar e logo numa altura em que tinham um filho tão pequeno. A Sara tem muito trabalho, mas sempre conseguiu equilibrar os dois lados. O Pedro está agora a aprender a fazer isso um bocadinho com ela", diz a fonte.
E se antes da separação, o ator se mostrava preocupado em não melindrar Cristina Ferreira e a TVI, muitas vezes com prejuízo para si próprio, agora as coisas mudaram de figura. Recorde-se que antes destas afirmações, o ator tinha dito precisamente o contrário, afirmando não se sentir pressionado pela estação para ser uma espécie de bombeiro salvador. "Sinto-me zero como o bombeiro da TVI. Não estou cansado. Se estivesse cansado parava. Como não estou cansado aceitei mais este projeto ['Vai ou Racha']. Gravo a novela de segunda a quarta e às vezes à quinta-feira. Depois gravo o programa de quinta a sábado", explicou o ator, que na altura ainda era chamado pontualmente para fazer o 'Somos Portugal'. Quando o fazia, trabalhava os sete dias por semana, o que deixou num estado de cansaço físico, mas principalmente sem tempo para a vida familiar.
MAIS PRÓXIMOS DEPOIS DA SEPARAÇÃO
Pode parecer contraproducente, mas a verdade é que os amigos não têm dúvidas de que Pedro e Sara estão agora mais próximos e unidos do que nos últimos tempos de relação. Numa altura em que já passaram mais de seis meses depois da rutura, os dois conseguiram encontrar um equilíbrio na forma de se relacionarem e têm agora uma forte relação de amizade, estando juntos em tudo o que tenha a ver com o filho.
"Nós somos pais muito presentes, a Sara também tem essa mentalidade, é muito focada no Manel. E nós tentamos jogar sempre com quem tem mais tempo é quem está mais presente. Falamos praticamente todos os dias. O Manel ou está comigo ou em casa da mãe e todos os dias temos de falar, a educação é feita em conjunto e se não for assim acho que íamos perder tudo", afirmou orgulhoso, explicando que os dois não sentem a necessidade de definir períodos fixos do filho com o pai ou com a mãe porque tudo isso acontece de uma forma natural.
Apesar da união, os dois encontram-se a desfrutar desta nova fase da sua vida enquanto solteiros e, por agora, uma reconciliação não estará em cima da mesa.