Roger Basile delapida herança de Betty Grafstein em vida e apodera-se dos milhões da mãe
Casas, centenas de joias e contas bancárias... americano está a passar a pente fino património milionário da mãe e a tomar medidas legais para evitar que caia nas mãos erradas. Uma corrida contra o tempo que tem como objetivo deixar José Castelo Branco na miséria.Quando José Castelo Branco, de 62 anos de idade, ainda estava ao lado de Betty Grafstein, de 96, Roger Basile geria com 'mão de ferro' o dinheiro da mãe, a quem fornecia apenas o essencial para que pagasse o apartamento onde vivia, em Nova Iorque, as contas de eletricidade e as pequenas despesas do dia a dia. Tudo o que fugisse a esse orçamento era analisado de forma minuciosa pelo filho da socialite que, com esta atitude, apenas queria garantir que o padrasto português não deitava a mão a nada que fizesse parte da sua futura herança.
No entanto, por essa altura havia ainda alguns limites ao seu raio de ação, que agora já estão a ser ultrapassados. Ao longo dos últimos meses, desde que rebentou o escândalo da violência doméstica, que Roger passou a reunir de forma frequente com a equipa de advogados de forma a perceber como poderia contornar uma série de questões legais para evitar que, no futuro, a herança de Betty caísse nas mãos erradas.
Isto porque José Castelo Branco continua casado com a americana e caso esta falecesse neste momento, o antigo marchand d'art teria, de acordo com a lei de Nova Iorque, direito a herdar parte da sua fortuna, algo que Roger quer evitar a todo o custo. E os primeiros passos já foram dados, conforme a apresentadora Maya revelou, no programa da CMTV 'Noite das Estrelas'. Para salvar o palacete de Sintra das mãos de Castelo Branco, Roger pagou os 360 mil euros em dívida relativos a um empréstimo, em que a casa tinha sido dada como garantia bancária, libertando-a da penhora. Depois disso, a moradia, que hoje vale largos milhões de euros, foi passada para propriedade de Roger, através de uma doação de Betty. O procedimento estará também a ser feito em relação a outros bens da socialite como as centenas de joias valiosas que estão registadas em seu nome.
Sobre o valor real da fortuna de Betty, há muita especulação, mas pouco se sabe ao certo. À parte do palacete em Sintra e desse espólio de joias, herdadas do último marido, Albert, dono de uma companhia de diamantes, não se sabe quanto a socialite terá herdado do marido, em dinheiro, mas ainda assim, ao pagar à cabeça a dívida de mais de 300 mil euros, Roger mostrou que existirá, de facto, um grande fôlego financeiro, que está a afastar das mãos de José Castelo Branco, contra quem tem escavado trincheiras nos últimos tempos.
À FLASH!, José Castelo Branco chegou também a abordar o assunto, para, não apontando um valor, esclarecer que, na verdade, Betty sempre teve um estilo de vida muito acima da média. "Eu não ando a contar, e a verdade é que a Betty nunca me disse ‘eu sou rica, milionária’, nunca me disse isso. Agora que tivemos vida de ricos e milionários, isso sempre. Como dizia Coco Chanel: 'mostra como tu vives, não mostres aquilo que tens'", disse, acrescentando nunca ter levado uma vida de fachada ao lado da mulher. "Nunca foi uma vida de fachada. Como é que se pode fazer uma vida de fachada a dar jantares com salmão e caviar? Está tudo no Instagram, isso é fachada? Como é que é fachada as joias que a Betty sempre ostentou e eu sempre ostentei?"
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AS PAZES ENTRE MÃE E FILHO
Betty e Roger mantiveram ao longo das últimas décadas uma relação de algum distanciamento e há quem diga que este relacionamento mais crispado já vem de trás, e que se prende precisamente com o contexto familiar em que o americano foi criado. Quando se separou do primeiro marido, pai de Roger, Betty viu-se de repente sem nada e teve de deitar mãos à obra para garantir o sustento da família, numa situação que a obrigou, à época, a tomar uma decisão drástica. "Ela teve de se fazer à vida para sustentar o filho e houve uma altura em que o Roger teve de ficar num colégio, que não tinha assim tão boas condições. Provavelmente, a mágoa na relação deles vem daí. São coisas antigas que podem nunca ter sido completamente superadas. Há quem diga que ele nunca perdoou a mãe por isso, que se sentiu abandonado", diz uma fonte, acrescentando que a condição financeira de Betty e, consequentemente do filho, acabaria por melhorar, e muito, com o segundo casamento com Albert Grafstein.
Esse período terá representado uma maior paz entre mãe e filho, que se distanciaram novamente quando José Castelo Branco entrou na vida de Betty. A excentricidade do português nunca terá agradado a Roger que, com o tempo, se foi afastando da mãe, ainda que a uma distância segura, uma vez que assim que a socialite atingiu a terceira idade, o filho se fez valer da lei para passar a ser como um tutor responsável pelas contas da mãe.
"Quando as pessoas dizem que eu casei com a Betty pelo dinheiro eu digo: 'Cruz credo, essa gente não sonha'. O filho da Betty tem o controlo absoluto de tudo. Quem é que vai ao supermercado? Sou eu que faço tudo. A única coisa que o filho da Betty paga – porque ele é que fica com a reforma, ele é que gere – é o condomínio, a eletricidade, a televisão e Internet, e a água. Ponto", esclareceu José Castelo Branco em entrevista a Manuel Luís Goucha. "Nunca houve aproveitamento da minha parte. Nunca me aproveitei de nada. Casámos com separação total de bens."
Ainda assim, e apesar da cláusula pelo casamento em idade tardia, tanto Castelo Branco como Roger estão conscientes de que há direitos que o português teria em caso de viuvez, pelo que o empresário está a tomar todas as precauções legais em tempo recorde, já tendo a maior parte da fortuna nas suas mãos.