
Quando a Netflix, a conhecida produtora e distribuidora em streaming de filmes e séries, anunciou um contrato de milhões com um dos casais mais mediáticos da atualidade, o príncipe Harry e Meghan Markle, a família real de Inglaterra tremeu com aquilo que o documentário 'Harry & Meghan' poderia revelar e como esta série poderia manchar ainda mais a imagem da monarquia britânica e até fazê-la perigrar.
A curiosidade era [ e continua a ser] muita, especialmente porque os Sussex iriam abrir uma espécie de caixa de Pandora ao escancarar as portas da sua mansão de Montecito, em Santa Bárbara, a uma hora de Los Angeles, deixando entrar câmaras de televisão. Curiosidade que se traduziu em números: nunca a Netflix teve uma estreia tão boa para um documentário. Só que enquanto os Windsor respiram de alívio, pois não há nada que os possa comprometer - pelo menos não mais do que já aconteceu no passado - esta série começa a ser vista ao pormenor. E é aí que as coisas azedam um pouco para lado de filho mais novo do rei Carlos III e para aquela que foi uma atriz sem grande visibilidade em Hollywood. De que falamos? Começa logo pela encenação de uma felicidade que, perante um trabalho tão ficcionado, leva a sérias dúvidas.
VERDADE OU FICÇÃO? A DÚVIDA CRESCE Vamos então por partes. Pelo que foi dito antes da estreia ficou-se com a ideia de que Harry e Meghan abrissem pela primeira vez a mansão onde vivem com os dois filhos, Archie e Lilibet. Mentira! De acordo com inúmeros meios de comunicação, em particular o site TMZ, a casa que aparece no documentário não é a dos Sussex. Perante a recusa dos protagonistas em mostrarem a sua intimidade, a Netflix teve de encontrar um cenário onde os duques pudessem encenar o seu dia-a-dia. Avançou-se assim para um ambiente ficcionado, como acontece com todas as séries de Hollywood. A indústria do entretenimento entrou, assim, em ação e a realidade foi claramente deturpada. Pois, quando Meghan fala e mostra o jardim de sua casa, na verdade o que se vê não corresponde à verdade. Aquele não é o seu jardim. Mas se esta casa não é deles, é de quem?
Vamos então por partes. Pelo que foi dito antes da estreia ficou-se com a ideia de que Harry e Meghan abrissem pela primeira vez a mansão onde vivem com os dois filhos, Archie e Lilibet. Mentira! De acordo com inúmeros meios de comunicação, em particular o site TMZ, a casa que aparece no documentário não é a dos Sussex. Perante a recusa dos protagonistas em mostrarem a sua intimidade, a Netflix teve de encontrar um cenário onde os duques pudessem encenar o seu dia-a-dia. Avançou-se assim para um ambiente ficcionado, como acontece com todas as séries de Hollywood. A indústria do entretenimento entrou, assim, em ação e a realidade foi claramente deturpada. Pois, quando Meghan fala e mostra o jardim de sua casa, na verdade o que se vê não corresponde à verdade. Aquele não é o seu jardim. Mas se esta casa não é deles, é de quem?
Trata-se, segundo informações avançadas pela imprensa norte-americana, de uma mansão que também fica em Montecito e que se encontra à venda por 31 milhões de euros. Para termos uma ideia, a mansão de Harry e Meghan foi comprada pelos casal por 13,2 milhões. Portanto, um valor muito abaixo daquela que agora lhes serve plateau de gravações. Depreende-se, por isso, que esta casa que é mostrada no documentário seja mais imponente e maior. Há como que uma sobrevalorização do estatuto dos duques que decidiram trocar a Inglaterra pelos Estados Unidos. Mas qual o argumento para não mostrarem a casa verdadeira? Quando decidiram aceitar os milhões da Netflix, terão dito que se recusavam a expor a sua intimidade. Queriam proteger a todo o custo essa dita intimidade. Mas não estamos aqui perante uma contradição? Aceitaram contar tudo - mais fotografias dos filhos, lágrimas e sofrimentos, amores e mágoas - e a intimidade está nas paredes e nos móveis da casa onde vivem? São já muitos os que estão a acusar os Sussex de desonestidade. E não faltam insinuações de que se enganam ao mostrar uma mansão que não é a sua, também poderão ficcionar uma verdade que, no fim de contas, é só deles. Dizem os detratores dos duques que eles estão a recriar a felicidade conjugal e familiar num cenário que se adapta mais ao entretenimento do que à realidade.
Trata-se, segundo informações avançadas pela imprensa norte-americana, de uma mansão que também fica em Montecito e que se encontra à venda por 31 milhões de euros. Para termos uma ideia, a mansão de Harry e Meghan foi comprada pelos casal por 13,2 milhões. Portanto, um valor muito abaixo daquela que agora lhes serve plateau de gravações. Depreende-se, por isso, que esta casa que é mostrada no documentário seja mais imponente e maior. Há como que uma sobrevalorização do estatuto dos duques que decidiram trocar a Inglaterra pelos Estados Unidos. Mas qual o argumento para não mostrarem a casa verdadeira? Quando decidiram aceitar os milhões da Netflix, terão dito que se recusavam a expor a sua intimidade. Queriam proteger a todo o custo essa dita intimidade. Mas não estamos aqui perante uma contradição? Aceitaram contar tudo - mais fotografias dos filhos, lágrimas e sofrimentos, amores e mágoas - e a intimidade está nas paredes e nos móveis da casa onde vivem? São já muitos os que estão a acusar os Sussex de desonestidade. E não faltam insinuações de que se enganam ao mostrar uma mansão que não é a sua, também poderão ficcionar uma verdade que, no fim de contas, é só deles. Dizem os detratores dos duques que eles estão a recriar a felicidade conjugal e familiar num cenário que se adapta mais ao entretenimento do que à realidade.
ACUSAÇÕES E CRÍTICAS Por isto, o casal já não consegue evitar as muitas acusações que lhes estão a ser feitas e vindas dos quatro cantos do mundo. Sim, não são apenas os britânicos que estão a censurar Meghan e Harry. Por todo o lado se diz que aos Sussex apenas lhes importa os milhões e que não olham a meios para engrossar a conta bancária. Sabem que não faltará muito até a "fonte" secar. Quando falamos de fonte, referimo-nos à suposta revelação dos podres da família real e de tudo o que Meghan Markle sofreu nas mãos dos Windsor quando chegou a Inglaterra. Essa a razão pela qual os Sussex se têm desdobrado em entrevistas e séries "explosivas" a troco de muito dinheiro. Entretanto, correm rumores de que o príncipe Harry já assinou novo contrato para uma nova entrevista muito semelhante à que concedeu a Oprah Winfrey na companhia da mulher, ainda esta estava grávida da segunda filha do casal, Lilibet Diana.
Por isto, o casal já não consegue evitar as muitas acusações que lhes estão a ser feitas e vindas dos quatro cantos do mundo. Sim, não são apenas os britânicos que estão a censurar Meghan e Harry. Por todo o lado se diz que aos Sussex apenas lhes importa os milhões e que não olham a meios para engrossar a conta bancária. Sabem que não faltará muito até a "fonte" secar. Quando falamos de fonte, referimo-nos à suposta revelação dos podres da família real e de tudo o que Meghan Markle sofreu nas mãos dos Windsor quando chegou a Inglaterra. Essa a razão pela qual os Sussex se têm desdobrado em entrevistas e séries "explosivas" a troco de muito dinheiro. Entretanto, correm rumores de que o príncipe Harry já assinou novo contrato para uma nova entrevista muito semelhante à que concedeu a Oprah Winfrey na companhia da mulher, ainda esta estava grávida da segunda filha do casal, Lilibet Diana.
A DEFESA DE MEGHAN E HARRY Mas voltemos às acusações. Por causa deste documentário da Netflix, Meghan Markle e o príncipe Harry estão a ser criticados de se quererem vitimizar perante o mundo. Quem já assistiu aos episódios difundidos não entende como é que eles se queixam de terem pouca privacidade, de não conseguirem levar as suas vidas sem o assédio dos media, quando são eles os primeiros a exporem a privacidade a troco de milhões. Como as críticas e acusações os estão a deixá-los em maus lençóis e a subir de tom, os Sussex já vieram a terreiro defender-se. Fizeram-no através da sua assessora de imprensa, Ashley Hansen, que num comunicado difundido pelo respeitado 'The New York Times' se lê: "Os duques nunca mencionaram a sua privacidade como a razão porque decidiram renunciar (a fazer parte da família real). O comunicado em que anunciaram a sua renúncia não mencionava nada sobre privacidade e reiterava os seus desejos de continuar os seus compromissos públicos". E continua: "Eles escolheram partilhar a sua história, segundo os seus próprios termos, e ainda assim os meios de comunicação sensacionalista criaram uma narrativa completamente falsa que impregna a cobretura da imprensa e a opinião pública. Os factos estão aí, perante os olhos de todos", conclui Ashley Hansen. A questão é saber se esta defesa conseguirá convencer o público ou se não soará a uma desculpa esfarrapada encontrada à pressa por Meghan Markle e pelo príncipe Harry.
Mas voltemos às acusações. Por causa deste documentário da Netflix, Meghan Markle e o príncipe Harry estão a ser criticados de se quererem vitimizar perante o mundo. Quem já assistiu aos episódios difundidos não entende como é que eles se queixam de terem pouca privacidade, de não conseguirem levar as suas vidas sem o assédio dos media, quando são eles os primeiros a exporem a privacidade a troco de milhões. Como as críticas e acusações os estão a deixá-los em maus lençóis e a subir de tom, os Sussex já vieram a terreiro defender-se. Fizeram-no através da sua assessora de imprensa, Ashley Hansen, que num comunicado difundido pelo respeitado 'The New York Times' se lê: "Os duques nunca mencionaram a sua privacidade como a razão porque decidiram renunciar (a fazer parte da família real). O comunicado em que anunciaram a sua renúncia não mencionava nada sobre privacidade e reiterava os seus desejos de continuar os seus compromissos públicos". E continua: "Eles escolheram partilhar a sua história, segundo os seus próprios termos, e ainda assim os meios de comunicação sensacionalista criaram uma narrativa completamente falsa que impregna a cobretura da imprensa e a opinião pública. Os factos estão aí, perante os olhos de todos", conclui Ashley Hansen. A questão é saber se esta defesa conseguirá convencer o público ou se não soará a uma desculpa esfarrapada encontrada à pressa por Meghan Markle e pelo príncipe Harry.