Cenas escaldantes com miúdo! Alexandra Lencastre assume condicionamento nas gravações
Atriz protagoniza momentos quentes com Rui Porto Nunes em novela da SIC e sente-se pouco à vontade. Eis as explicações.
Mesmo sendo uma das melhores atrizes portuguesas, e com uma experiência única no mundo da representação, Alexandra Lencastre, de 57 anos de idade, reconhece um ambiente estranho nas gravações de 'Flor Sem Tempo'. Na novela da SIC, veste a pele de Madalena, uma mulher casada com Luís Maria (José Wallenstein), mas que tem um jovem amante, o prostituo Rúben (Rui Porto Nunes).
"Tenho dois filhos, interpretados pelo Diogo Amaral e Jorge Corrula, e de repente ter cenas ousadas com um rapaz da idade próxima da deles foi algo estranho", assume a estrela, à revista 'Maria'. Sobre o mesmo assunto, não tem medo das polémicas: "São eles que se sentem mais à vontade neste tipo de cenas, pois a equipa que se encontra a gravar é maioritariamente masculina e o ambiente acaba por nos condicionar."
Mais à frente, Alexandra Lencastre faz um balanço positivo da trama da estação de Paço de Arcos, apesar de perder nas audiências para 'Queridos Papás', da TVI. "Quem gosta desta profissão é uma excitação quase infantil fazer personagens radicalmente opostas em relação à nossa personalidade, ou mesmo em relação a papéis que fizemos anteriormente. Por isso, esta surpresa, que é a Madalena. Inclui coisas boas e menos boas, mas não deixa de exigir imenso trabalho e pesquisa."
Sobre o seu lado de submissão ao marido, em 'Flor sem Tempo', a atriz considera-a uma mulher "sem força, uma desistente", o que lhe vale uma série de abordagens dos fãs, na rua e nas redes sociais: "Embora a Madalena não tenha uma dimensão muito grande na história, tive um feedback que não esperava ter. Recebi várias mensagens de mulheres que também se sentem oprimidas e se identificam com a personagem e com o sofrimento por que passa, o que é terrível."
Alexandra insiste no tema de violência doméstica. "Isto acontece muitas vezes por culpa delas próprias, que não pedem ajuda ou simplesmente não conseguem denunciar esses abusos. E só quando se veem espelhadas em personagens como a Madalena é que se identificam com a situação que estão a viver."