Como o desgosto com o divórcio de Isabel Preysler transformou Julio Iglesias num mulherengo incurável

No mês passado foi lançada a biografia de Julio Iglesias intitulada 'O Espanhol que Encantou o Mundo - Julio Iglesias, vida e época', de Ignacio Peyró, que revela muitos detalhes da vida do galã espanhol, até agora inéditos.

Naturalmente, o livro aborda o primeiro casamento do cantor, com Isabel Preysler, recordado também pela revista 'Sábado'. Em 1970, Julio ganhava cada vez mais fama e apaixonou-se subitamente por Isabel, de 19 anos, que pertencia à elite filipina e estava a viver em Madrid.

Julio, então com 27 anos, pede ao seu manager, Alfredo Fraile, que lhe organize um casamento rápido e secreto e, enquanto andava em digressão pela América, Isabel descobre que está grávida da primeira filha do casal, Chábeli.

O casamento aconteceria a 29 de janeiro de 1971, com a imprensa em peso. Isabel e Julio surgiam sorridentes na capa da 'Hola!'. Contudo, os rumores de infidelidades começaram ainda antes do casamento.

Ainda em plena fase de noivado, Julio cantou em 41 cidades espanholas e – segundo se gabaria mais tarde – "teve 41 namoradas diferentes nessas noites". "Julio Iglesias não era apenas um sex symbol. Era também um don juan com o seu quê de promíscuo", pode ler-se na biografia.

E, o que é certo, é que, apesar de intensa, mediática e apaixonante, a relação viria a desmoronar-se apenas sete anos mais tarde. A 'Hola!' anunciou a separação em 1978, ainda antes da existência da lei do divórcio.

"Perder Isabel desorientou Julio, que se entregou ao don-juanismo quase niilista", escreve o biógrafo, revelando que, logo a seguir à separação, o cantor procurou refúgio num retiro espiritual em Porto Rico.