Mulher de Michael Schumacher vive como "prisioneira", aponta amigo da família impedido de visitar antigo piloto

Eddie Jordan, antigo patrão da equipa Jordan Grand Prix, revelou que a mulher de Michael Schumacher, Corinna Schumacher, vive quase como "uma prisioneira" há 10 anos, desde o acidente que deixou afastou o piloto do público.

"Isto é uma situação horrível para o [filho] Mick e para a Corinna. Há 10 anos que ela não pode ir a uma festa ou almoçar fora, porque toda a gente ia perguntar-lhe pelo Michael, quando ela não quer estar sempre a falar do mesmo. É quase uma prisioneira", contou em declarações ao jornal 'The Sun'.

Corinna, de 54 anos, "estabeleceu regras" de privacidade em que protege a todo custo o marido. "Tentei visitar Michael logo nos primeiros dias, mas Corinna recusou porque havia muita gente a querer vê-lo. O Jean Todt [antigo patrão da Fórmula 1] teve esse privilégio porque eram realmente muito próximos, desde os tempos da Ferrari, e é compreensível", recordou.

"No meu caso disseram-me: 'adoramos-te Eddie, conhecemos-te há muito tempo, mas precisamos de privacidade e de resguardar o Michael'". 

Jean Todt, que tem uma relação de 19 anos com a vencedora do Óscar de Melhor Atriz deste ano, Michelle Yeoh, é uma das poucas pessoas que sabem o verdadeiro estado de saúde de Michael Schumacher. O piloto fez 54 anos em janeiro e desde o acidente de esqui nos Alpes o seu verdadeiro estado tem sido mantido em segredo. 

Depois de alguns meses em coma, Michael Schumacher foi transferido para a sua casa, onde se encontra até hoje. As suspeitas são que o antigo piloto esteja em estado vegetativo, a sofrer atrofia muscular e osteoporose, mas nada foi confirmado pela família.