Os anos da fome e das dificuldades. Leandro revela que vendeu lamparinas para terem dinheiro para comer
O músico tem aos poucos aberto o seu coração. Agora foi a vez de explicar parte da sua infância, marcada pela violência e pela falta de dinheiro
A estratégia de Leandro mudou. Tem sido aos pouco que esta última semana Leandro tem aberto o seu coração sobre as dificuldades que vivia quando era pequeno.
Nascido num bairro pobre e problemático, o cantor há muito revelou que vivia num autêntico campo de guerra onde os conflitos nem sempre se resolviam com palavras. Pois na casa mais vigiada do país Leandro voltou a referir o assunto. "Cheguei a assistir a conflitos entre famílias em que tínhamos de nos esconder com medo de que nos acontecesse algo de mal a nós. Num minuto aquilo transformava-se num campo debatalha", começou por explicar. "Um dia entraram em tiroteio. Todos tinham receio", confessou referindo que as coisas podiam explodir a qualquer momento às vezes até "no café. Subitamente começam a desatinar uns com os outros..."
A batalha era também para colocar comida na mesa, história que aliás já havia revelado no 'Alta Definição' de Daniel Oliveira, na SIC. O cantor explicou que por vezes, e para terem dinheiro para se sustentarem, ele acompanhava a avó para terem o que comer. "Cheguei a vender com ela. A minha avó era uma vendedora. Cheguei a vender lamparinas à porta do cemitério", confessou. A dica era abordar as pessoas com simpatia. Estava a vender para termos dinheiro para a família toda", confessava.
Esta já não é a primeira confissão que Leandro faz na casa. O cantor já revelou a sua batalha permanente com Sury Cunha por causa do filho Simão, que foi acusado de forma bizarra de pedofilia e até as cenas de pancadaria em que se viu envolvido.