Princesa Margarida nasceu com Síndrome alcoólica fetal devido aos excessos da Rainha Mãe, diz biógrafa

Acaba de sair um novo livro que alega que a princesa Margarida nasceu com Síndrome alcoólica fetal devido ao consumo de álcool da Rainha Mãe durante a gravidez.

No seu novo livro, 'Princesa Margarida e a maldição", a escritora Meryle Secrest, nomeada para um prestigiado prémio Pulitzer, explica ainda que a irmã mais nova de Isabel II viveu toda a vida com uma "deficiência invisível", consequência desta síndrome.

Trata-se de uma condição que tem origem no neurodesenvolvimento, quando o feto é exposto a álcool durante a gestação, e que pode afetar o desenvolvimento tanto do cérebro como do próprio corpo, provocar problemas de mobilidade, aprendizagem e causar hiperatividade.

Secrest alega que a princesa - que morreu em 2002 aos 71 anos - nasceu com as características faciais comuns aos bebés com esta síndrome, e exibia outros comportamentos "típicos", como mudanças de humor, crescimento atrofiado, dificuldades a aprender a escrever e enxaquecas dolorosas.

Nascida em 1930, Margarida, a condessa de Snowden, era quatro anos mais nova que Isabel II e aos 21 anos viu a irmã, que tinha então 25, subir ao trono após a morte do pai de ambas, o rei George VI. Ao longo de décadas, Margarida, que tinha uma personalidade muito diferente da da irmã, manteve-se devota de Isabel. 

Margarida viria a morrer antes da irmã e da mãe, em fevereiro de 2002. Apesar de ser conhecida por esconder as emoções, Isabel II não conseguiu conter as lágrimas no funeral da irmã.

A Rainha Mãe morreria cerca de um mês e meio mais tarde, naquele que foi um dos piores anos para Isabel II. A monarca britânica viveria ainda mais 20 anos, tendo morrido em 2022, aos 96 anos.