
Duas semanas depois do trágico acidente de viação que roubou a vida a Diogo Jota e ao irmão, André Silva, a investigação prossegue em Espanha para se perceber exatamente o que aconteceu. Já foi revelado que o carro se incendiou porque o tanque de combustível se partiu em dois com o brutal embate no rail. No entanto, o motivo que levou ao acidente em si ainda não é claro.
Será que sempre foi a velocidade excessiva ou um pneu que rebentou, como foi inicialmente reportado pelo jornal espanhol 'El Mundo'?
As primeiras perícias realizadas pela Guardia Civil de Zamora - onde o acidente aconteceu, na A-52, autoestrada que liga a Galiza a Benavente - indiciavam que haveria de facto excesso de velocidade, mas um camionista que tinha sido ultrapassado pelos jogadores cinco minutos antes do despiste garantiu que estes circulavam "a uma velocidade moderada", e que a estrada é escura, perigosa e encontra-se em mau estado de conservação.
O fogo continua a ser o principal entrave à investigação, já que o Lamborghini de matrícula espanhola, alugado em Barcelona, ficou totalmente destruído e os corpos carbonizados.
Contudo, o veículo teria GPS integrado e pode ser essa a chave para resolver o mistério, já que os registos serão essenciais para determinar a verdadeira velocidade a que Diogo Jota conduzia o carro de luxo.
Na semana passada, o 'Correio da Manhã' revelou que, finalizada a perícia ao acidente, será o Tribunal de Primeira Instância e Instrução de Puebla de Sanabria, Zamora, que vai ficar encarregue do processo.