Isabel II amava a família como ninguém, mas também tinha perfeita consciência das lacunas e fragilidades de cada um dos membros do clã. Foi por isso que terá confidenciado a pessoas próximas, antes da sua morte, as preocupações que sentia em relação ao futuro da Coroa, principalmente no dia em que esta fosse parar às mãos de William. A monarca temia que William fosse uma espécie de rei "popstar" que colocasse a fama à frente do dever.
"Embora amasse William e concordasse que havia muito para admirar nele, confidenciou a pessoas próximas que temia que ele se pudesse tornar um 'rei celebridade' em vez de um monarca dedicado", pode ler-se no livro, acrescentando que a intransigência de William também era vista como um ponto a favor pela rainha Isabel II.
A rainha terá ainda confidenciado que o neto encarava a Casa Real como um emprego e não como uma paixão, razão pela qual não se entregava ao dever como seria suposto. Temia ainda que se tornasse num "rei preguiçoso".