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Escândalo

O escândalo do papel de parede de ouro. Boris Johnson investigado por remodelação milionária

O primeiro-ministro britânico e a companheira terão gasto três vezes mais do que orçamento para remodelação de Downing Street e foram "criativos" na hora de pagar a conta, mas a tática não passou despercebida.
28 de abril de 2021 às 16:52
Boris Johnson e Carrie Symonds
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Boris Johnson
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Boris Johnson
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Boris Johnson
Boris Johnson

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, está no olho do furacão devido às obras descontroladas da companheira, Carrie Symonds, na residência em Downing Street, que agora estão sob uma investigação formal da comissão eleitoral britânica.

"Os custos estão fora de controlo. Ela está a comprar papel de parede de ouro!", terá reclamado Boris Johnson em conversa com a equipa, de acordo com o 'Daily Mail'. "Custa dezenas e dezenas de milhares... Não posso pagar", completou o primeiro-ministro britânico, que, apesar de ter um ordenado de 150 mil libras ao ano (173 mil euros, no câmbio atual), luta com uma dívida com a ex-mulher Marina Wheeler desde o divórcio, em 2020, e terá perdido rendimentos quando deixou a carreira no jornalismo.

As obras de remodelação de Carrie Symonds já estão a ser chamadas de 'Wallpaper-gate', ou o escândalo do papel de parede. 

Quando mudou-se para o número 10 de Downing Street em 2019, o primeiro-ministro foi informado do orçamento de 35 mil euros para obras, mas terá excedido este valor tendo uma conta extra para pagar do próprio bolso de quase 67 mil euros, o que ele adiou até junho de 2020, de acordo com o 'Daily Mail'. 

Com a fatura da designer de interiores Lulu Lytle pendente, Boris procurou outras formas de compensar os luxos da companheira. O primeiro-ministro tentou criar uma instituição de caridade para que os grandes dadores do Partido Conservador pudessem contribuir, um projeto semelhante ao que faz a Casa Branca para garantir a conservação de antiguidades. Nos média, a leitura foi diferente: Johnson cria uma ONG para pagar a decoração.

O antigo assessor Dominic Cummings revelou que se opôs a esta ideia por considerar que era uma prática "contrária à ética, estúpida, talvez ilegal". Enquanto os procedimentos para criação da instituição ainda estão a ser estudados, há um nome de um milionário no ar, que pode já ter feito a doação para pagar a decoração de Downing Street, David Brownlow.

Dentro do partido, as reações são que Boris Johnson pagou a fatura pessoalmente, mas as investigações continuam.

A investigação foi formalizada dias antes das eleições em Inglaterra, que estão marcadas para 6 de maio.

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