
Britney Spears esconde um pesadelo há 13 anos, a luta contra o controlo total do pai, tanto na vida financeira como pessoal.
Esta luta legal da estrela pop está sob novo escrutínio após o lançamento do documentário 'Framing Britney', de Samantha Stark, produzido pelo 'New York Times', que deu um novo fôlego ao movimento 'Libertem Britney'.
No fiilme, a jornalista que fez a investigação, Liz Day, afirma que James Spears tem o controlo sobre tudo: "Pode decidir quem pode visitá-la, pôr guarda-costas 24 horas por dia atrás dela, assinar contratos e acordos, tomar decisões sobre a sua casa e os seus cartões de crédito".
A exibição do documentário de mais de uma hora nos Estados Unidos coincidiu com a última audiência em tribunal da cantora de 39 anos de idade, e mãe de dois filhos. Britney teve uma segunda pequena vitória.
Em 2019, a cantora pediu que os poderes da sua vida financeira fossem retirados ao pai e passassem a uma entidade privada. Na altura, a juíza negou o pedido mas autorizou que James fosse co-tutor, tendo que dividir poderes com a entidade privada. Esta quinta-feira, 11, foi a vez de ouvir a decisão sobre o recurso dele, que pedia novamente a totalidade dos poderes. A juíza não concordou: mais uma vitória para Britney, que continua longe dos palcos.
Apesar de se opor ao pai em tribunal, com quem nunca teve uma relação próxima, Britney não fala em público sobre os últimos 13 anos, marcados pelo abuso de drogas e internamentos em clínicas psiquiátricas contra a sua vontade.
Esta semana, contudo, escreveu no Twitter sobre as saudades do palco, que não pisa há três anos. "Sempre vou amar estar em palco, mas estou a tirar tempo para aprender e para ser uma pessoa normal. Adoro aproveitar os momentos simples da vida quotidiana. Cada pessoa tem a sua história e a sua opinião sobre as histórias dos outros. Todos temos vidas diferentes mas lindas e brilhantes".