
A rainha Camilla inaugurou esta quarta-feira, 25 de janeiro, os novos escritórios da Royal Osteoporosis Society, instituição de caridade dedicada ao estudo e combate à osteoporose, no centro da cidade inglesa de Bath.
Esta é uma missão que tem um significado importante para a rainha consorte do Reino Unido, dado que tanto a sua mãe como a sua avó foram diagnosticadas com osteoporose, perturbação caracterizada pela fragilidade óssea e aumento do risco de fraturas. Por isso, não se absteve de discursar, apontando a importância do trabalho desta instituição.
"À altura, a osteoporose pouco era discutida, raramente era diagnosticada e sempre atribuída a mulheres velhas. Quando a minha mãe e avó foram diagnosticadas, eles disseram: ‘Desculpe, está velha, não há nada que possamos fazer, podemos dar um analgésico e é só’", começou por afirmar Camilla, segundo um comunicado publicado no site da Royal Osteoporosis Society.
"Portanto, depois de ela morrer, estava determinada a ver se conseguíamos por a doença no mapa e, esperava, as pessoas falarem mais sobre ela, os medicamentos estão a ficar cada vez melhores. Com os exames de densitometria óssea, somos capazes de diagnosticar de forma muito mais célere, e isso agora muda a vida das pessoas", prosseguiu.
"A osteoporose continua a ter um impacto devastador nas vidas de milhões de pessoas e das pessoas que amam. Mas agora, felizmente, sabemos muito mais sobre as causas, os sintomas e os tratamentos disponíveis. Gostava de vos encorajar a conferir o nível de risco e descobrir os passos simples que podemos dar para melhorar a saúde óssea ao longo das nossas vidas", rematou a mulher do rei Carlos III.