A viver de apoios sociais em apartamento com renda vitalícia em Nova Iorque: as novas revelações sobre a fortuna de Betty
Filho de Betty e o neto de Albert Grafstein revelam novos pormenores sobre o dinheiro da família.
A vida de José Castelo Branco complicou-se ainda mais esta terça-feira, 13, com as novas declarações de Betty Grafstein, do filho da ex-empresária, Roger Basile, e até com a apresentação de um outro familiar distante, o neto do segundo marido da joalheira, o tão falado Albert Grafstein, que desmente toda a narrativa sobre a fortuna milionária da família.
As revelações estão num novo perfil sobre Betty e José Castelo Branco publicado na 'Vanity Fair' americana, que começou a ser escrito por Alice Hines antes de qualquer suspeita de violência doméstica. A jornalista conviveu com o casal no famoso apartamento na East 62nd Street, em Nova Iorque, e acabou por ver desenrolar-se uma série de escândalos nos últimos meses.
A 'Vanity Fair' revelou então que a vida de luxos de Betty e Castelo Branco está envolta numa suposta ficção. Além disso, uma nova figura decidiu vir a público para contar quem afinal era Albert Grafstein, o segundo marido de Betty, que durante anos se acreditou que teria deixado uma fortuna à mulher e ao enteado, Roger.
Agora sabe-se que Albert Grafstein teve uma filha, e o seu neto, Pierre Cohen, revelou que o avô "era um vendedor grossista normal na rua 47", de diamantes, declarou.
O marido de Betty "não era particularmente bem-sucedido, uma vez que vivia em Portugal metade do ano." Quando Albert Grafstein morreu, Pierre Cohen herdou uma parte dos bens do avô, mas, segundo o próprio, a herança mais parecia um presente, nem sequer era o suficiente para comprar um apartamento, explicou àquela revista.
"Se Betty tivesse milhões, de certeza que Roger [Basile] ia querer saber", comentou o neto de Albert Grafstein.
Roger decidiu falar pela primeira vez sobre os rendimentos da mãe, uma questão que é sempre tabu para Betty. "A minha mãe não tem um tostão", assegurou Roger, de 75 anos, acrescentanto que Betty vive da segurança social.
Isto não faz de Betty alguém sem dinheiro. A mãe "vivia bem", disse Roger, mas os seus únicos bens de valor são roupas, jóias e a casa em Sintra.
Tanto que nos últimos anos ela e José Castelo Branco faziam publicidade a produtos e tratamentos estéticos, como pode ser visto nas redes sociais do casal.
Também há novidades sobre o apartamento em Nova Iorque. Um documento de um processo de 2019 no Supremo Tribunal de Nova Iorque revelou que o imóvel tem uma renda estabilizada, o que faz com que seja mais barato do que outros imóveis de Nova Iorque.
Roger desmistificou a história sobre as origens de Betty, uma britânica supostamente adotada por um empresário e com uma avó que supostamente era dama de companhia da rainha Maria de Teck, alegando que tudo isso é uma obra de ficção da autoria de José Castelo Branco. "Os meus avós eram pessoas simples", disse Roger. "Visitei-os uma vez na pequena casa no campo deles".
Betty e Castelo Branco diziam que o pai adotivo da ex-empresária tinha sido dono da revista masculina The Yachtsman, mas registos oficiais do censo mostram que ele era na realidade tipógrafo. Os mesmos documentos mostram que a avó de Betty, a que supostamente era dama da rainha consorte, era casada com um proprietário de um pub.
Questionada pela jornalista sobre a sua fortuna, Betty mostrou-se irritada, mas acabou por ceder: "Deixa o Roger dizer o que quiser".