Alice Santos de 'O Triângulo' alvo de duras críticas vindas de médico conhecido: "Em que momento é que ser imbecil passou a ser cool?"
A concorrente do reality show da TVI é contra medicamentos e essa posição mereceu a atenção de Gustavo Carona, que ficou conhecido por altura da luta contra a pandemia do corona vírus.
Depois da TVI ter sido fortemente criticada por ter Alice Santos na casa de 'O Triângulo' como concorrente, agora é Gustavo Carona, o médico anestesista e intensivista do Hospital de Matosinhos que ficou conhecido durante o confinamento de 2020, que vem criticar duramente a jovem tiktoker que criou grande controvérsia ao considerar que a depressão se cura com "uma boa nutrição" e exposição ao sol e que é contra a toma de medicamentos.
"Desde Flemming a Pasteur… andou tanta gente a estudar toda a vida, para depois vir qualquer imbecil, vou repetir: imbecil, dizer do alto da sua nobre ignorância que não toma medicamentos", começa por escrever o médico na sua conta de Instagram num longo texto em que se mostra muito crítico em relação a Alice Santos.
E prossegue: "Eu acho que esta gente devia ser coerente. É como aquelas que querem um parto "natural", como na época em que bebés e mães morriam aos milhões. Sejam coerentes e assinem qq merda a dizer que nunca entrarão num hospital. Há 200 anos, aqui na Europa a esperança média de vida rondava os 40 anos, agora ultrapassou os 80. Porque será? Será que foi a poluição da revolução industrial que com os seus fuminhos nos deu longa vida, ou será que a medicina foi evoluindo nomeadamente a farmacologia?", questiona Gustavo Carona.
E termina de forma bastante dura: "Tanta gente que morre por falta de medicamentos e cuidados de saúde e proliferam estas teorias imbeciloides que cospem no prato onde comeram, e que quando lhes acontece alguma coisa… são os primeiros a correr: ai, ai, ai, chamem um médico! Em que momento é que ser imbecil passou a ser cool? 'Participar num 'Big Brother'?? Claro, sem problema. Tomar medicamentos? Naaaaaa! Nem pensar! Isso é um negócio!' A pergunta é: Quantas pessoas morrem por acreditar nestas imbecilidades?".