Como a primeira mulher de Francisco Pinto Balsemão o traiu com Carlos Cruz. Toda a história que escandalizou a alta sociedade
Belicha, a mãe dos dois filhos mais velhos do antigo primeiro-ministro, sentiu-se enganada pelo marido e acabou por trocá-lo pelo conhecido apresentador de televisão Carlos Cruz. Um imenso escândalo que está todo contado em livro.Francisco Pinto Balsemão foi trocado por Carlos Cruz. Um escândalo que correu de boca em boca entre os membros da alta sociedade portuguesa no início da década 70. O caso vem relatado na biografia 'Francisco Pinto Balsemão – O Patrão dos Media que foi Primeiro-Ministro' do jornalista Joaquim Vieira.
Segundo o relato de uma amiga de Isabel Costa Lobo Cardoso, conhecida por Belicha, ao autor desta biografia não-autorizada, "a Belicha não se deixava ficar. Acho que, da parte dela, houve outras facadas no matrimónio antes do Carlos Cruz." E acrescentou: "A lógica dela [Belicha], perante o comportamento do marido, era: 'Ah é? Então também faço.'" Quer isto dizer que as alegadas traições do empresário à ex-mulher… teriam o devido "troco".
Segundo o autor Joaquim Vieira, nesse verão de 1971, as duas grandes preocupações de Francisco Pinto Balsemão eram a de que as pessoas pensassem que ele e Belicha eram "um casal libertino" ou, antes disso, que descobrissem que ele tinha sido traído, e quais tinham sido as razões do ato da mulher.
A mesma fonte do autor da biografia avança como Balsemão encarava todo este turbilhão sentimental: "O Francisco queria muito saber se as pessoas estavam a par de que a Belicha andava com o Carlos Cruz. A intensidade com que ele me perguntava se o caso era, ou não, verdadeiro indicava que não se tratava de um jogo entre eles, o casal. Ele ainda tinha dúvidas", embora a mulher lhe tivesse revelado tudo dias depois da traição.
Enquanto Francisco pesava o que socialmente devia fazer para manter intacta a imagem de um casamento que já estava em frangalhos, Belicha alimentava, com muito atrevimento e desinibição, o romance com o futuro apresentador dos programas 'Zip-Zip' e '1-2-3', que ficou conhecido como "O Senhor Televisão".
No seu livro autobiográfico 'Uma Vida', Carlos Cruz assume esta paixão proibida. Só tinha olhos para aquela mulher da alta sociedade (que alguns consideravam como uma das mais bonitas de Portugal) com quem viveu um encontro cinematográfico na varanda do Hotel da Guarda, no verão de 1971, e depois um romance que terminou em Nova Iorque.