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Amargura

Coração ainda chora morte do marido: Fátima Campos Ferreira emociona Marcelo, Goucha e família: "Tenho muitas limitações, estou velha"

A histórica jornalista da RTP lançou um livro e, perante familiares, amigos e fãs, abriu o coração: "Os meus filhos dizem que sou a pior inimiga de mim própria".
Por João Bénard Garcia | 01 de abril de 2023 às 13:00
Fátima Campos Ferreira, Ramalho Eanes Flash
Fátima Campos Ferreira Flash
Fátima Campos Ferreira, Marcelo Rebelo de Sousa Flash
Marcelo Rebelo de Sousa, Manuela Eanes Flash
Fátima Campos Ferreira, Alice Vieira Flash
Fátima Campos Ferreira, Alice Vieira Flash
Fátima Campos Ferreira; Ramalho Eanes Flash
Manuela Eanes, Luís Marques Mendes Flash
Fátima Campos Ferreira, Ferro Rodrigues Flash
Fátima Campos Ferreira, Flash
Maria João e José Dias Ferreira Flash
Manuel Luís Goucha, Alberta Marques Fernandes Flash
Manuel Luís Goucha, Flash
Manuela Eanes, Rui Veloso, Ramalho Eanes Flash
Quim Barreiros, Manuela e António Ramalho Eanes Flash

Apenas um mês e meio após a morte do marido, Manuel Rocha, Fátima Campos Ferreira, de 65 anos de idade (celebrados na terça-feira, dia 4), lançou a sua biografia familiar, que intitulou 'O Infinito Está nos Olhos do Outro'. No final da apresentação, a jornalista da RTP sublinhou estar a "a atravessar uma fase difícil e triste". "Mas a verdade é que se havia sítio onde o Manuel iria gostar de estar hoje, era aqui." A sala do El Corte Inglés, repleta de familiares, amigos e fãs, como Marcelo Rebelo de Sousa, Manuel Luís Goucha, Manuela e Ramalho Eanes, Quim Barreiros, Tino de Rans, Rui Veloso, Alberta Marques Fernandes, aplaudiu-a, de forma intensa.

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Mesmo a sofrer, o rosto histórico do programa 'Prós & Contras', na RTP1, reiterou: "Sei o que posso fazer, o que não posso fazer, e os meus limites. Os meus pais deram-me educação para me saber conhecer. Sei o que sou, sei o que valho. Os meus filhos dizem que sou a pior inimiga de mim própria. E até os meus colegas talvez também saibam disso. Sou incapaz de levantar um dedo para me defender seja do que for."

As dezenas de convidados que marcaram presença não saíram do espaço comercial da capital sem um recado da jornalista nortenha. "Agora, se tocarem em alguma coisa que tenha a ver com a minha consciência e que eu acho que vai prejudicar a liberdade ou o próximo? Ai, isso têm-me aqui, porque não tenho patrão. O meu patrão é a minha consciência. O Estado é o meu patrão, sou uma servidora pública, mas é a minha consciência que sigo e aceito."

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Frisando que "o Estado tem um limite para ser" seu "patrão" e acrescentando "sobretudo o Estado desorganizado e caótico", o rosto de 'Primeira Pessoa', programa de entrevistas da estação pública, assumiu sentir-se cansada: "Tenho muitas limitações, estou velha. Já não sou a rapariga gira e agradável. Sou hoje uma mulher ‘sessentona’ (sic), que está a lutar para sobreviver e continuar a viver. Este livro é uma espécie de luto para mim."

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