De muletas, Micaela conta tudo sobre o acidente que atirou para um hospital. "Parti a tíbia, a fíbula e o tornozelo"
A cantora teve um grande acidente em Agosto do qual ainda está a recuperar e que a fez reavaliar a vida
Este ia ser o ano em que Micaela ia voltar à estrada "com tudo". O verão pedia concertos ao ar livre e não faltavam marcações. Mas o destino quis pregar uma partida à cantora.
Tudo aconteceu no dia 2 de Agosto, como a voz de 'Chupa no Dedo' contou a Ruben Rua e Maria Cerqueira Gomes no programa da TVI, 'Em Família'. "Ia fazer um concerto, estava a atravessar a estrada... e quando cheguei ao outro lado estava um amontoado de caixotes. Era um rampa e tive que os saltar. E não sei como escorreguei", contou a cantora que ainda hoje está de muletas.
"Parti a tíbia, a fibula e o tornozelo", relata. Foi parar ao hospital de imediato e pouco tempo depois percebeu que "não havia hipótese" de voltar naquela dia a andar como deve ser. "Ainda pensei, na maca, que podia dar, mas de repente quando o médico falou comigo caiu-me a ficha", explicou.
Contudo Micaela, sabendo que o concerto estava pago, e que os músicos com quem trabalha precisavam de receber, depois de dois anos parados, decidiu o impensavel. "Virei-me para o médico e pedi-lhe qualquer coisa para conseguir ir ao concerto". Este desaconselhou-a, mas Micaela não mudava de ideias.
Refere que os médicos, depois de insistir, lhe "puseram a perna no lugar", porque até os tendões "tinham saído do sítio" e depois "engessaram-me até a virilha e deram-me morfina". Mas avisaram-na que não ia conseguir dar o concerto, pois eventualmente as dores haviam de voltar.
Mas Micaela refere que não hesitou e seguiu para o espectaculo. Contudo à hora de entrar em palco as dores "já era muito grandes". Embora em sofrimento a cantora decidiu aguentar. "Fiz o concerto todo e ainda dei autografos. Acho que foi da adrenalina", refere. No entanto quando tirou a última foto "não aguentei mais" e acabou por ser levada para o hospital onde só seria operada seis dias mais tarde.
Quase quatro meses depois continua de canadianas, mas diz que este acidente a fez "aprender a desacelerar", e hoje sabe aproveitar "ainda mais a vida".