"Não pode estar bem" diz Bárbara Norton de Matos sobre a filha que a acusa de não ajudar a pagar a faculdade

"Bom dia. Nem sei para onde começar. Primeiro de tudo, quero agradecer a onda de solidariedade, as mensagens que recebi. Tantas mães, tantos pais que estão a passar pelo mesmo, ou já passaram", começa por dizer Bárbara Norton de Matos num vídeo partilhado nas Stories do Instagram. 

Prosseguindo: "Ainda estou um bocado sensível, como é óbvio. Não foi nada fácil para mim ter de expor esta situação. Não o queria fazer, mas vim-me obrigada a fazer. Ser figura pública é assim. Eu já sei disso. Sei o impacto que tem. Já sou adulta, tenho alguns anos disto e mesmo assim dói", referindo-se à polémica que está instalada entre si e a sua filha mais velha, Luz, de 19 anos.

"O comunicado está feito. Só peço é que sejam fiéis ao comunicado que fiz. Que não alterem nada do que disse ali. Não é mais do que aquilo que eu disse ali", pediu a atriz que acabou por se mostrar preocupada com a saúde mental da filha: "Em relação à minha filha, tantas pessoas que me mandaram mensagem e queriam ajudar, ou se pudessem fazer alguma coisa, não é possível ajudar. A única ajuda que podia ser feita, neste momento, era fazer com que ela fosse acompanhada, que fosse acompanhada por um terapeuta."

E acrescentou: "Independentemente de tudo o que se passa. A minha grande preocupação é ela. O amor que tenho por ela é incondicional, tanto é que eu estou preocupada. Adorava que alguém conseguisse explicar-lhe a importância que é ser acompanhada, porque estou preocupada com a saúde mental dela. Principalmente porque sei que o pai acha que um terapeuta, um psicólogo, é para malucos. Isso para mim é muito grave. Porque uma filha que está com este comportamento, não pode estar bem e precisa de acompanhamento", considera Bárbara.

E terminou: "Vou continuar exatamente com a postura que tenho tido até agora. A dor ou estas coisas que se passam, difíceis, fazem parte da vida. É importante eu, como figura pública e com aquilo que partilho com vocês todos os dias, não mostrar só as coisas boas. Sou uma mulher como outra qualquer, mãe, passo pelos mesmos problemas e tento enfrentá-los todos os dias. Esta partilha foi uma partilha que me custou muito, mas senti-me muito... Senti-me abraçada. [Fui] Abraçada por tantas pessoas e isso foi muito bom. Fez-me sentir menos sozinha, acho eu."