"És uma má mãe, horrível". A revelação que Bárbara Guimarães fez em entrevista no dia em que PSP lhe bateu à porta

No dia em que a PSP terá sido chamada à casa de Bárbara Guimarães, a 19 de fevereiro, por alegados "tumultos" familiares, Bárbara Guimarães deu uma entrevista à Rádio Comercial, mais propriamente ao programa do filho de Júlia Pinheiro, que está disponível para ouvir na site da rádio.  

Entre muitas gargalhadas, a apresentadora da SIC falou de vários aspetos da sua vida. Desde cancro, a televisão e a vida familiar.

Bárbara começa por falar da "casita" que comprou com um jardim, onde tem uma horta, onde cultiva vários legumes. "Vou lá ao fim de semana, quando posso", disse, assegurando que adora meter a mão na terra e cozinhar o que planta. 

Um dos temas também abordados foi o cancro da mama. "Eu sobrevivi. Estou a sobreviver, isto tem mazelas e consequências dos tratamentos tão fortes como o meu, que é mesmo grande. Sobrevivi e sinto-me feliz por isso acontecer", explicou, assegurando que fez várias operações e que foi sujeita a quimio e radioterapia.

"Importante para mim são os meus filhos", assegurou, acrescentando que a sua vida "é um cozinhado". 

No meio da entrevista, a filha de Bárbara surge e pergunta o que a mãe está a fazer. Bárbara revela ainda que está com a amiga Cristina e que a empregada se chama Ironia. "Eu agora vivo numa casa em que a cozinha é integrada na sala, estamos na sala e cozinha", brinca Bárbara.

"A vida não é fácil, mas estamos aqui. Não é andar para trás, nem rancor, não vale a pena nada disso. Às vezes olho para os meus filhos... a minha filha diz-me assim 'És uma uma má mãe, horrorosa'. Tudo porque eu lhe digo para tomar banho. E a seguir, passado horas, diz-me: 'És a melhor mãe do mundo, eu adoro-te, mãe'. Sim, penso assim, és a única que vais ter", revela, soltando uma enorme gargalhada. 

"O silêncio, em determinados aspectos da nossa vida, não tem mal nenhum, o silêncio grita, é a melhor maneira de responder", acrescentou, questionada sobre as polémicas que a envolvem. 

"Espero que os meus filhos no futuro percebam, que isto é mesmo importante", acrescentou. "Somos responsáveis por aquilo que fazemos, e é duro, as coisas são muito duras, mas não tens de partilhar. Este mundo da partilha... Há coisas que realmente, ouve, isto vem do ensinamento da minha avó, que é: há coisas que são... família é entre nós. Já me inventaram namorados e descasamentos o tempo inteiro, mas eu não respondo. Esta verdade que é a minha vida, a minha vida é mais importante do que decorre daquilo os outros querem que eu faça, ou diga ou responda".

"O que me salva é a matéria daquilo que eu fui feita. Sou feita de pessoas muito boas, muito criativas, muito espetaculares, muito únicas, podem ter os seus defeitos todos, pessoas que me criaram, a minha mãe, o meu pai, os meus avós (...) Sou feita de pessoas boas que vou encontrando".

"Para mim quero paz. Tranquilidade. As preocupações são uma coisa angustiante, mas não nos tornamos amargos", rematou na Rádio Comercial.