Os ciúmes e a 'prisão': a vida secreta de Marco Paulo longe de casa

À primeira vista, a decisão de incluir o bombeiro Eduardo Ferreira (Dudu) no seu testamento pode parecer leviana, mas esse gesto mostra, na verdade, mais sobre a vida de Marco Paulo do que qualquer entrevista ou esclarecimento adicional pudessem fazer.

Foi a alegria e leveza conquistadas na reta final da vida que levou o artista a, de alguma forma, querer ‘premiar’ o bombeiro por lhe ter devolvido uma liberdade que sempre valorizou e da qual estava mais privado, nos últimos anos de vida, devido à doença. Em declarações à TV Guia, Dudu ainda está incrédulo com tudo o que se passa.

"O Marco Paulo sempre esteve entre dois mundos completamente diferentes. Por um lado, na casa de Sintra, vivia com o compadre, António Coelho, que, talvez por se preocupar muito com a exposição pública do Marco, acabava por ser muito rigoroso, havia um grande controlo. Só quando o Marco ia para o estrangeiro é que podia ser ele próprio, viver uma vida com mais liberdade que tanto apreciava", refere Dudu à revista.

Nesse sentido, conhecer Dudu, como é carinhosamente tratado, acabaria por representar uma lufada de ar fresco para o artista de 79 anos, que, de repente, como que renasceu. Desde que Eduardo entrou na sua vida, Marco Paulo ganhou um novo alento e as idas a Braga davam-lhe uma renovada liberdade que foram o motivo de maior felicidade nos seus últimos anos de vida, até saber da doença.

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