_

- Lei Transparencia - Ficha técnica - Estatuto editorial - Código de Conduta - Contactos - Publicidade
Notícia
Óbito

Os muitos escândalos que marcaram a vida da bióloga e escritora Clara Pinto Correia, que agora vivia sozinha em Estremoz

A conhecida bióloga e romancista foi encontrada sem vida aos 65 anos de idade. Ainda se sabe pouco sobre as circunstâncias da morte.
Por FLASH! | 09 de dezembro de 2025 às 13:18
Clara Pinto Correia Flash
Clara Pinto Correia Flash
Clara Pinto Correia Flash
Clara Pinto Correia Flash
Clara Pinto Correia Flash
Clara Pinto Correia Flash
Clara Pinto Correia Flash

Durante anos foi uma das figuras mais importantes e influentes da sociedade portuguesa. Mas, de repente, Clara Pinto Correia decidiu deixar tudo para trás e sair da esfera pública. Retirou-se e refugiou-se no Alentejo, mais concretamente em Estremoz.  Foi inclusivamente nessa pacata cidade alentejana que a bióloga e romancista foi encontrada morta, a pouco menos de um mês antes de completar 66 anos. A viver sozinha, ninguém se terá apercebido que morreu há  mais de "três, quatro dias", conforme está a avançar a CMTV.

Se agora levava uma existência resguardada, no passado não foi assim. Clara Pinto Correia tem o seu percurso de vida marcado por alguns escândalos. O mais mediático foi em 2003 quando foi acusada de ter plagiado um dos seus artigos de opinião para a revista 'Visão'.

pub

Em entrevista à revista Sábado, a bióloga defendeu-se: "Eu estava nos Estados Unidos. Na altura não havia Google. As pessoas começaram a ligar-me para casa, a dizer que eu tinha plagiado não sei o quê. Nem sequer sabia do que estavam a falar. No segundo dia, telefonou a minha mãe a dizer: 'Não respondas a nada do que as pessoas te perguntarem. Estão a aproveitar tudo o que dizes para fazerem de ti parva.' E eu calei-me", recordou.

pub

"Telefonou-me um amigo a dizer que [no noticiário] estavam a fazer uma mesa-redonda sobre o plágio e por baixo passavam em letras pequenas 'explodiu o Space Shuttle'. Percebi o que tinha acontecido. Deixei o texto aberto sobre Vaclav Havel [presidente da República Checa de 1993 a 2003], que tinha traduzido, guardado e assinado com o nome da pessoa [colunista David Remnick], para citar. Mas eram 3h da manhã e eu estava completamente estafada. Depois deixei cair. Foi colado às outras partes que escrevi. Quando cheguei a Lisboa, três semanas depois, já não ia dizer nada" lembrou a catedrádica jubilada à 'Sábado' no início deste ano.

Outro projeto que deu muito que falar o a exposição de fotográfica 'Sexpressions' – também conhecida por 'Os Orgasmos de Clara Pinto Correia'. Composta por 10 fotografias com expressões da bióloga a ter orgasmos, esta exposição deu muito que falar e teve grandes consequências na sua vida, conforme garantiu nessa mesma entrevista.

pub

"Fiquei sem emprego, sem qualquer espécie de trabalho. Primeiro que começasse a receber o subsídio de desemprego foram quase dois anos. Nas filas da Segurança Social olhavam para mim de esguelha. A minha senhoria da casa no Penedo [perto de Colares, Sintra] pôs-me uma ordem de despejo. Há 30 anos que lhe arrendava a casa e dava-me lindamente com ela", assumiu com mágoa.

Saber mais sobre

Vai gostar de

você vai gostar de...
pub
pub
pub
pub

C-Studio

pub