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Polémica

Agnes Arabela denuncia perseguição de seita: Dizem que "até a minha tatuagem é uma conspiração"

A ex-concorrente da 'Casa dos Segredos' Agnes recorda "inferno" que viveu às mãos de uma seita no Japão.
18 de agosto de 2023 às 18:31
Agnes Arabela
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A ex-concorrente da 'Casa dos Segredos' Agnes Arabela revelou que ainda é alvo de perseguição de pessoas que seguem a seita que a sequestrou e explorou quando era adolescente. 

Em entrevista a Manuel Luís Goucha esta sexta-feira, 17, Agnes começou a recordar como foram os primeiros contatos com a seita, na Roménia, e como acabou por ser enviada para o Japão. "O facto de a minha mãe ter-se associado à essa espiritualidade houve umas mudanças a nível psicológico e até hábitos: deixar de comer carne, meditar todos os dias. Eu pensava que era a melhor coisa do mundo. Não estava a ver os sinais de alerta. Estava a tentar encontrar uma explicação para os sinais todos", começou a dizer. 

"Praticamente tinhas de trabalhar sem receber nada, para fazer parte do grupo. Era perfeitamente normal doares o teu salário, trabalhar 10 horas, homens na construção, mulheres de várias formas. Outras pessoas ganhavam à tua custa", afirmou.

"Nesta seita estava tudo à base de manipulação mental, da tua vida, dos teus pensamentos [...] Eu com 18 anos abri os olhos, casei, foi prematuro mas o meu marido sentiu que tinha de fazer alguma coisa", recordou.

Em outro momento da entrevista, Agnes explicou como os sinais de algo errado estavam presentes no dia-a-dia. "Tudo tem a ver com espiritualidade e depois a abundância toda que se via, mais de 40 casas, com as melhores tecnologias, depois hotéis que levantavam, grandes espaços, grandes salas, tudo. Mas de onde é esse dinheiro?", questionava. 

"Lá para os 16 ou 17 anos eu soube que essa abundância toda tinha um nome, e o nome era Japão. E desde 1989 até à data que eu fui, em 2003, mais de 2000 raparigas foram enviadas para doar, com juramento e com tudo. Foram enviadas para o Japão para doar para a seita. Aí se explica a abundância. Havia umas três vertentes: sites, filmes, outras coisas", explicou.

Agnes conheceu o marido japonês no clube em que trabalhava quando tinha 17 anos, ele tinha 38. "Foi a mão de deus. Tive que revelar tudo o que não podia falar sobre as verdadeiras razões de eu estar lá, mas pronto".

Foi um "casamento prematuro, como eu mencionei, estava com medo. Ele estava preocupado", contou, explicando que não sabia se sentia amor, "mas foi uma coisa intensa". Da relação nasceu uma filha, Sara, e o marido acabou por morrer três anos depois do casamento.

Questionada por Goucha se os líderes da seita foram presos, Agnes denunciou: "Estão a criar blogues, a dizer que há uma conspiração contra eles. Até a minha tatuagem é uma conspiração".

Agnes revelou que ainda é um alvo para os seguidores da seita. "Naquilo que eles falam. Estive a ler uns comentários, as pessoas acreditam mesmo. As pessoas que lá estão pensam: 'Coitada da menina, ela vai chegar ao inferno'. [...] Eu já estive no inferno quando estava aí". 

Goucha acabou por revelar que "a Netflix tenciona fazer um documentário sobre a seita" em que Agnes viveu.

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