Depois da morte de Rogério Samora, provocada por uma paragem respiratória em julho de 2021, tem sido o primo,Carlos Samora, a tomar decisões sobre o património do falecido ator. Tem plenos poderes para tomar conta da herança, dado que os dois herdeiros da estrela da SIC, o pai e o irmão, não podem exercer os seus direitos. O primeiro por estar incapacitado por doença - Edmundo Samora sofre de Alzheimer e encontra-se institucionalizado - e o segundo por se desconhecer o seu paradeiro.
Este primo volta a falar sobre não conseguir contactar com Paulo, que se encontra em lugar incerto. Acredita Carlos Samora que o irmão mais novo de Rogério pode "já não estar entre nós". Agora, em declarações à revista 'TV 7 Dias', adianta: "A última vez que esteve cá [em Portugal] já estava com mau aspeto. Julgamos que ele faleceu, e o Rogério já pensava que sim. Não há certezas, mas não responde às diligências do tribunal", confessa ainda Carlos Samora à revista. Inclusivamente, Paulo Samora já foi procurado pela família na última morada que se lhe conhecia: "O meu filho foi perto de casa dele em Espanha, perguntou, e ninguém lhe soube dizer nada", esclarece o primo do ator da SIC .
Assim, Carlos Samora acabou por tomar a decisão de ficar com a casa onde Rogério residia: "Pago tudo. O valor do aluguer, a empregada que lá vai fazer a limpeza, a luz, a água, o telefone… tudo. Porquê? Porque eu vou comprá-la. Ele tinha opção de compra e eu quero-a para mim. É uma casa que diz muito à nossa família, onde passámos bons momentos com o Rogério. Quero comprá-la por uma questão sentimental. Está tudo alinhavado com o proprietário", revelou.
Carlos Samora frisou ainda que as contas de Rogério permanecem bloqueadas, não obstante a autorização que recebeu para as gerir, explicando que se deve ao facto de a instituição bancária continuar a pedir mais documentos. "Estou a gastar dessas minhas reservas, mas não quero chegar ao ponto de meter o cabeça no cepo", disse.