
Morreu aos 23 anos Cláudia Amaral, a portuguesa com síndrome de Hutchinson-Gilford, também conhecida por progeria, que a fazia envelhecer sete vezes mais rápido do que uma pessoa normal. A jovem natural de Viseu havia sido destaque na imprensa internacional, em 2019, devido à sua condição incomum.
O falecimento de Cláudia levou a que as redes sociais se enchessem de mensagens e tributos em sua honra, não existindo ainda data para o funeral, segundo o Correio da Manhã. No passado dia 6, deixou um "desabafo antecipado" no seu Instagram pessoal onde escreveu: "Muitos de nós vivemos de memórias, na esperança de que um dia tudo vai dar certo. Tudo vai ficar bem. Na verdade passou mais um dia, uma noite, mais uma semana, até 1 ano, e nada.. Nada se alterou. Só mesmo a saudade. Que a cada dia cresceu mais e mais. Por escolha ficou ali a morar até sempre. A vida? A vida é isto.. É um sopro."
A progeria é uma condição genética causada por mutações no gene LMNA que afetam o núcleo das células, levando a que estas morram prematuramente. Os sinais desta condição que afeta aproximadamente 1 em cada 4 milhões de recém-nascidos, surgem tipicamente nos primeiros dois anos de vida. A esperança média de vida para pessoas com este síndrome é de cerca de 13 anos.