"Sinto este vazio que não sei como preencher. Talvez nunca venha a saber. Mesmo sendo um homem de fé. Há uma semana, o meu mundo perdeu a sua cor. Os tons vibrantes e intensos tornaram-se desmaiados", começou por escrever Pedro Carvalhas nas redes sociais sobre a morte da mãe, Elisette Carvalhas, aos 95 anos.
Mergulhado na dor desta perda, o jornalista da TVI continua o desabafo: "A vida, que ainda antes do verão pulsava repleta de cores e ritmos, mesmo que com passos titubeantes, é agora envolta em silêncio. É um silêncio sombrio. Como se as cores se tivessem retirado para dar espaço à saudade. Na verdade, é como se uma parte da alma do mundo também se tivesse ido embora. E era um mundo especial... um mundo Bom..."
E diz também: "Eu, os meus irmãos, cunhados, filhos, sobrinhos, sentimos um imenso conforto pelo abraço, pelas palavras, pelo carinho e amor que nos fizeram chegar nestes dias intensos de um dos momentos mais tristes e difíceis da nossa família."
E termina: "Choramos e iremos chorar sempre a morte da nossa Mãe Elisette. Mas, como alguém disse 'a instituição Mãe Carvalhas" merece ser celebrada! Foram 95 anos de uma vida feliz, de uma mulher forte, brilhante e cheia de luz, com um coração que amava sem medida, sem condições. Como escreveu Maya Angelou, 'As pessoas esquecerão o que você disse, esquecerão o que você fez, mas nunca esquecerão como você as fez sentir'. É esta Mãe de amor e colo que celebro... hoje e sempre. Até ao último suspiro da minha vida."