
"A Rita vai fazer uma pausa e vai estar fora durante uns meses. Está tudo bem e daqui a nada está de volta à Comercial", é desta forma que a Rádio Comercial anunciou a decisão de uma das suas vozes mais conhecidas. A mulher de Pedro Ribeiro, diretor daquela estação, decidiu colocar a sua carreira em stand by, mas as razões não foram avançadas. "A Rita é fantástica; uma profissional de mão cheia! Esta pausa pode ser muita coisa. Mas os motivos são com ela e com quem de direito. Espero que resolva o que tem de resolver. E volte que já está perdoada", escreveu uma ouvinte na conta de Instagram da Comercial.
A mulher de Pedro Ribeiro, diretor daquela estação, decidiu colocar a sua carreira em stand by, mas as razões não foram avançadas. "A Rita é fantástica; uma profissional de mão cheia! Esta pausa pode ser muita coisa. Mas os motivos são com ela e com quem de direito. Espero que resolva o que tem de resolver. E volte que já está perdoada", escreveu uma ouvinte na conta de Instagram da Comercial.
É Rita Rugeroni que esclarece tudo: "Esta semana uma das minhas melhores amigas perguntou-me "então e já sabes o que é que vais dizer?" Respondi-lhe que não, mas alguma coisa havia de sair. E agora estou aqui com aquele nó na garganta de quem acaba de dizer na rádio, que vai sair da rádio. Não será para sempre, mas será durante uns meses. Os suficientes para voltar a juntar as peças todas, para me dedicar a um projecto pessoal, para ter tempo com os meus filhos, com o meu marido e comigo mesma", começou por escrever no Instagram.
"Quem me conhece bem, sabe o quão difícil foi tomar esta decisão. Vivem dentro de mim duas Ritas. Aquela que acha que é um furacão, capaz de tudo a toda a hora, sem precisar de ajuda, e a outra que tem sempre medo, ansiedade, uma certa insatisfação permanente e inquietação constante. "Deixo a rádio e depois? Nunca fiz mais nada! E se já não houver lugar para mim quando voltar? E os ouvintes? E o dinheiro que vai fazer falta. E…E… e de repente percebes que o tempo é a primeira fortuna que se perde. A pressa obriga-nos a escolher entre prioridades. Decidi parar. Abdicar da minha querida rádio. E o problema não é dela, é meu", continuou.
E esclarece ainda sem filtros: "Ao longo destes últimos meses, senti que estava sempre a falhar. Um falhanço de cada vez, é certo, mas isso acaba por fazer com que a cabeça e o corpo também deixem de funcionar. Nós mulheres, sobretudo, sofremos de um de complexo de superioridade. Achamos somos capazes de tudo, sempre. É uma espécie de triunfo e castigo por sermos tudo ao mesmo tempo. Três filhos. Três enteados. Um cão. Uma casa. 3 trabalhos. Mil actividades. Jantares com amigos. Dar atenção aos pais. Namorar com o marido. Ir ao ginásio. Estar em mil eventos diferentes durante a semana. Ir ao supermercado. Fazer o jantar. Contar histórias para adormecer. Ter energia. Não dormir. Comer melhor. Telefonar aos amigos. Pagar contas. I got this".
E esclarece ainda sem filtros: "Ao longo destes últimos meses, senti que estava sempre a falhar. Um falhanço de cada vez, é certo, mas isso acaba por fazer com que a cabeça e o corpo também deixem de funcionar. Nós mulheres, sobretudo, sofremos de um de complexo de superioridade. Achamos somos capazes de tudo, sempre. É uma espécie de triunfo e castigo por sermos tudo ao mesmo tempo. Três filhos. Três enteados. Um cão. Uma casa. 3 trabalhos. Mil actividades. Jantares com amigos. Dar atenção aos pais. Namorar com o marido. Ir ao ginásio. Estar em mil eventos diferentes durante a semana. Ir ao supermercado. Fazer o jantar. Contar histórias para adormecer. Ter energia. Não dormir. Comer melhor. Telefonar aos amigos. Pagar contas. I got this".
E termina: "Só que não. E desta vez tenho mesmo que escolher. À distância do futuro não sei se a decisão terá sido a mais acertada, mas honestamente, à medida que estou a escrever este texto é como se um alarme de incêndio se tivesse desligado de repente. "Relaxa, Rita. Vai correr tudo bem." uma espécie de mantra para repetir todos os dias".