
A TVI tem mostrado fragilidades inesperadas. Primeiro na informação, agora também na programação. A princípio, foram erros pontuais, como os prémios entregues por engano. Aos poucos chegaram falhas mais significativas, como a perda de consistência nas 7 da tarde, ou o fracasso de 'Let’s Dance' e consequente recurso apressado a novo reality show. Estranhamente, até nas novelas se nota algum nervosismo, com o 'Ouro Verde' a recorrer a técnicas de marketing muito sofisticadas e heterodoxas para manter a liderança. E assim, a caminho do fim de fevereiro, a TVI perde um ponto percentual de share em relação a janeiro, e estabiliza nos 21%, uma queda significativa no espaço de apenas um mês. Só que, no mesmo período de fevereiro, a SIC só tinha conquistado uma décima desse ponto percentual perdido pela TVI (a SIC leva 17,1% de share mensal). Ora, com estes dados, a pergunta central a fazer não diz respeito a Queluz de Baixo, mas sim a Carnaxide: com os sinais de debilidade da TVI, porque razão não cresce a SIC? O canal 3 começa o dia a perder na informação da manhã, aprofunda a derrota no jornal da uma, continua em perda à tarde, o Jornal da Noite mostra sinais de velhice em todos os critérios, e só a ficção nacional dá alguma luta. Chega domingo, e a SIC volta a ser goleada no entretenimento. Estará a nova direcção de programas à altura deste desafio? Terá força para implodir o programa da Júlia, revolucionar as tardes, melhorar a ficção nacional, e, ainda, forçar a competitividade da direção de informação? Quando a TVI se reorganizar será tarde demais.
A princípio, foram erros pontuais, como os prémios entregues por engano. Aos poucos chegaram falhas mais significativas, como a perda de consistência nas 7 da tarde, ou o fracasso de 'Let’s Dance' e consequente recurso apressado a novo reality show. Estranhamente, até nas novelas se nota algum nervosismo, com o 'Ouro Verde' a recorrer a técnicas de marketing muito sofisticadas e heterodoxas para manter a liderança.
E assim, a caminho do fim de fevereiro, a TVI perde um ponto percentual de share em relação a janeiro, e estabiliza nos 21%, uma queda significativa no espaço de apenas um mês. Só que, no mesmo período de fevereiro, a SIC só tinha conquistado uma décima desse ponto percentual perdido pela TVI (a SIC leva 17,1% de share mensal).
Ora, com estes dados, a pergunta central a fazer não diz respeito a Queluz de Baixo, mas sim a Carnaxide: com os sinais de debilidade da TVI, porque razão não cresce a SIC? O canal 3 começa o dia a perder na informação da manhã, aprofunda a derrota no jornal da uma, continua em perda à tarde, o Jornal da Noite mostra sinais de velhice em todos os critérios, e só a ficção nacional dá alguma luta. Chega domingo, e a SIC volta a ser goleada no entretenimento.