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Notícia

A mágoa de Marco Paulo com Daniel Oliveira

Fátima Lopes é a nova aposta do diretor de Programas da SIC para as tardes de sábado e o cantor salta para as manhãs. Não gostou, assume à ‘TV Guia’ desta semana. Percebo-o. Mas o momento atual não é para frescuras. A TVI está aí.
02 de abril de 2022 às 10:39
Marco Paulo em casa
Marco Paulo em casa Foto: liliana Pereira

1. Com o regresso de Fátima Lopes à SIC, Marco Paulo e o seu programa, ‘Alô, Marco Paulo’– banal, diga-se –, passam para as manhãs de sábado. Diz em exclusivo à TV Guia desta semana que não gosta da mudança. Que percebe a estratégia da estação, após as explicações de Daniel Oliveira, que até se levanta cedo e que o horário, portanto, não o incomoda, mas que não gostou. Está magoado, e está no seu direito. Mas não deixa de ter graça quando confessa, vaidoso, que a sua presença é sinónimo de vitória. 

"Acharam que as manhãs não estavam a ter audiências e necessitavam que o meu programa ajudasse a subi-las." Mais à frente, o cantor, de 77 anos, recorda que não é bruxo para saber se vai ser um sucesso, agora no horário entre as 09:00 e as 12:00. É verdade. Eu também não sei. Sei que os tempos não estão para frescuras, pois a TVI está perto. O diretor, que tanto admira Scolari, tem aqui uma oportunidade para, com este caso, unir o balneário – ou dar-lhe um banho de humildade – contra o inimigo.

2. ‘Casados à Primeira Vista’ regressou à SIC. Para já, o resultado da estreia deixa a desejar: pouco mais de 1 milhão de espectadores. Frente a um sério rival, o Big Brother Famosos, da TVI, que já partiu à frente, em 27 de fevereiro, pode ser que as audiências até venham a subir, com a ajuda dos diários e com as polémicas entre os concorrentes. Mas não será fácil. Ah, e obviamente com uma melhor promoção. Sim, a promoção do produto. Às vezes, esconder o jogo, e tudo o que o envolve, não é a melhor estratégia. Daniel devia saber disso. 

3. ‘Taskmaster’, com dois episódios exibidos na RTP1, aos sábados, não é uma coisa do outro mundo, mas é um programa divertido, leve, com concorrentes famosos capazes de surpreender – e sem medo do "ridículo". Em tempos de guerra, e ainda com a covid-19 a fazer milhares de vítimas em Portugal, estávamos a precisar de rir em casa, e em família, com uns pequenos ‘Jogos sem Fronteiras’. Nuno Markl e Vasco Palmeirim, os apresentadores, complementam-se na perfeição, fruto de uma amizade de ferro construída na rádio, e não me surpreende por isso o caminho que estão a trilhar – subiu mais de 100 mil espectadores numa semana – e que a estação pública já tenha encomendado outra temporada.

 

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