
1. Fátima Lopes está de regresso marcado à televisão portuguesa, com ‘Caixa Mágica’ a arrancar no primeiro sábado de abril, dia 2. O novo programa da SIC, conta-nos a apresentadora, "é uma coisa para cima", pois vai atrás de gente feliz, que nos possa dar esperança e força, logo nós que combatemos uma pandemia há dois anos e vivemos agora uma guerra na Europa. Profissional talentosa, com uma vasta legião de fãs, com empatia, com genuinidade, tem aqui um caminho para desbravar em pleno, fruto da confiança do ideólogo Daniel Cruzeiro. Assumindo ser um desafio "para ganhar", Fátima merece a melhor sorte do mundo, após ter sido tão maltratada na TVI.
2. ‘Hell’s Kitchen 2’ chegou ao fim no domingo, sem honra nem glória, com menos de 700 mil espectadores no último episódio. A SIC pode ter aqui um problema grande chamado Ljubomir Stanisic, que chegou a prender, recordo, quase 1 milhão e meio de portugueses ao ecrã da TVI, com ‘Pesadelo na Cozinha’: afinal, o chef é pago a peso de ouro pela estação, perdeu aquela aura fascinante – eu era fã das suas aventuras naqueles tascos de norte a sul do País – e tem a Justiça em cima, pois vai ter de se sentar no banco dos réus, em breve, para responder ao juiz pelos crimes de corrupção ativa e desobediência. Como irá Daniel Oliveira mexer esta peça no tabuleiro, ele que adora jogar xadrez?
3. Parecendo ávida de cavalgar o sucesso de audiências à conta da guerra na Ucrânia, a CNN Portugal voltou a dar uma machadada na sua credibilidade, tendo sido alvo das maiores piadas no nosso país e no Brasil, por exemplo. Numa ‘Breaking News’– a sério que vão continuar com esta americanização no pequeno ecrã? –, a estação de Nuno Santos avançava que um "porta-aviões chinês sobrevoou arredores de Taiwan". Sim, infelizmente, é verdade.
4. Enviaram-me uma coisa curiosa: nos processos Casa Pia, Rendeiro, Vieira, Sócrates e Cabrita, a culpa foi sempre dos motoristas. Recorda-se? Talvez na suspensão da obrigação do neonazi Mário Machado de se apresentar quinzenalmente às autoridades para partir em "missão humanitária" para a Ucrânia, decretada por uma juíza, a culpa, aqui, também seja de um motorista. Que vergonha!