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João Ferreira
João Ferreira

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Mulheres de armas

"Ser mãe, ser cientista, ser esposa, ser mulher, implica fazer algumas opções ao longo da vida".
02 de janeiro de 2017 às 00:00
Elvira Fortunato, ciência, cientista
Elvira Fortunato, ciência, cientista Foto: Cofina Media

Imaginem um homem e uma mulher ambos cientistas e ambos – admitamos num cenário meramente hipotético – dotados exatamente com a mesma dose de talento e inteligência.

Ser mulher implicará ou não, na maioria dos casos, mais sacrifícios e, se calhar, mais empenho para se conseguir alcançar o mesmo do que o colega do género masculino?

Todos temos o dever, acima de tudo por uma questão de cidadania, de colocar a questão e de refletirmos um pouco a título pessoal e a título coletivo.

O impulso para colocar esta questão surgiu depois de rever as declarações de Elvira Fortunato ao 'Falar Global', a propósito da iniciativa 'Mulheres na Ciência' com que o Pavilhão do Conhecimento e a Ciência Viva assinalaram o Dia Internacional da Mulher.

Sublinha a Engenheira Microeletrónica – responsável por uma autêntica revolução mundial no domínio dos transístores de papel –, que "ser mãe, ser cientista, ser esposa, ser mulher, nestas áreas  implica fazer algumas opções ao longo da vida".

"Não me arrependo de nenhuma das que fiz, mas, acima de tudo, sinto-me extremamente realizada porque tudo aquilo que eu ambicionava fazer penso que estou a conseguir fazer."

Para mim, estas palavras espelham as dificuldades redobradas e as opções difíceis que as mulheres estão obrigadas a fazer para conciliarem uma carreira de sucesso com a materninade, por exemplo. Será que ainda falta muito para que mulheres como Elvira Fortunato consigam revolucionar o mundo com menos sacrifícios?

E nós homens o que podemos fazer para tornar isso possível?

Ser mulher implicará ou não, na maioria dos casos, mais sacrifícios e, se calhar, mais empenho para se conseguir alcançar o mesmo do que o colega do género masculino?

Todos temos o dever, acima de tudo por uma questão de cidadania, de colocar a questão e de refletirmos um pouco a título pessoal e a título coletivo.

O impulso para colocar esta questão surgiu depois de rever as declarações de Elvira Fortunato ao 'Falar Global', a propósito da iniciativa 'Mulheres na Ciência' com que o Pavilhão do Conhecimento e a Ciência Viva assinalaram o Dia Internacional da Mulher.

Sublinha a Engenheira Microeletrónica – responsável por uma autêntica revolução mundial no domínio dos transístores de papel –, que "ser mãe, ser cientista, ser esposa, ser mulher, nestas áreas  implica fazer algumas opções ao longo da vida".

"Não me arrependo de nenhuma das que fiz, mas, acima de tudo, sinto-me extremamente realizada porque tudo aquilo que eu ambicionava fazer penso que estou a conseguir fazer."

Para mim, estas palavras espelham as dificuldades redobradas e as opções difíceis que as mulheres estão obrigadas a fazer para conciliarem uma carreira de sucesso com a materninade, por exemplo. Será que ainda falta muito para que mulheres como Elvira Fortunato consigam revolucionar o mundo com menos sacrifícios?

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