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Quintino Aires
Quintino Aires Isto é só uma Opinião

Notícia

Refugo

Num tempo em que a TVI faz um enorme esforço, ou devia fazer, para reconquistar o lugar que teve no passado, fazem lembrar aquelas mercearias antigas onde ninguém se importa há muitos anos.
01 de maio de 2022 às 05:00
Cristina Ferreira
Cristina Ferreira Foto: Instagram

O que aconteceu à TVI? Sem profissionais que planeiem um programa como o 'Big Brother'? Sem ânimo para pensar a nova edição? Entregaram tudo a estagiários? Fiquei perplexo com a apresentação da nova edição. Mais fastidioso era impossível. Esperava-se mais, muito mais, do programa que ainda vai dando algumas audiências à estação.

Num tempo em que a TVI faz um enorme esforço, ou devia fazer, para reconquistar o lugar que teve no passado, fazem lembrar aquelas mercearias antigas onde ninguém se importa há muitos anos. Aquelas lojas de esquina que trabalhavam os mínimos e se desse, dava. Se não desse, também ninguém se preocupava. Depois da gala, ainda fiquei mais algum tempo a assistir à emissão. Difícil de acreditar.

Os concorrentes mais pareciam divorciados num baile de domingo à tarde. Como gente fora de tempo, que sem entenderem a nova etapa que é ser divorciado, se comportam como adolescentes à procura de sucesso pela primeira vez. Foi o que senti, tudo histérico, mas sem conteúdo. A falta de empenho da TVI para fazer um bom programa resultou nesta edição de refugo.

A mesma sensação terá tido a Cristina, e por isso precisou dizer que eram os melhores. Mais pareceu uma cena de gato escondido com rabo de fora. Talvez assim ninguém reparasse que o grupo é medíocre e enfadonho. No momento de entregar este texto, apenas uma encenaçãozinha entre Catarina Siqueira e Ana Barbosa e um entalanço do Quinaz à Débora, que se armou em esperta.

Ainda fui ver o Dioguinho, na esperança de descobrir mais alguma coisa interessante para comentar, mas não havia nada. A maioria das notícias são sobre ex-concorrentes. Os que estão lá dentro são tão amorfos, que os espectadores têm mais interesse no que os bons cá fora fazem, do que no que acontece com os de terceira categoria lá dentro. É difícil entender esta escolha numa estação que precisa recuperar.

Num tempo em que a TVI faz um enorme esforço, ou devia fazer, para reconquistar o lugar que teve no passado, fazem lembrar aquelas mercearias antigas onde ninguém se importa há muitos anos. Aquelas lojas de esquina que trabalhavam os mínimos e se desse, dava. Se não desse, também ninguém se preocupava. Depois da gala, ainda fiquei mais algum tempo a assistir à emissão. Difícil de acreditar.

Os concorrentes mais pareciam divorciados num baile de domingo à tarde. Como gente fora de tempo, que sem entenderem a nova etapa que é ser divorciado, se comportam como adolescentes à procura de sucesso pela primeira vez. Foi o que senti, tudo histérico, mas sem conteúdo. A falta de empenho da TVI para fazer um bom programa resultou nesta edição de refugo.

A mesma sensação terá tido a Cristina, e por isso precisou dizer que eram os melhores. Mais pareceu uma cena de gato escondido com rabo de fora. Talvez assim ninguém reparasse que o grupo é medíocre e enfadonho. No momento de entregar este texto, apenas uma encenaçãozinha entre Catarina Siqueira e Ana Barbosa e um entalanço do Quinaz à Débora, que se armou em esperta.

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