
As lágrimas do capitão acabaram por ser só um "grito" na tormenta de emoções de uma partida de futebol que se revelou até ao fim de grande tensão: Portugal passou nos penáltis, CR marcou e quebrou a "maldição" que achava ter caído sobre ele, as lágrimas transformaram a tristeza em alegria, em superação, em espírito de equipa e de perseverança.
No final do jogo, Ronaldo não quis falar sobre o acontecido: estava tudo fresco, o coração ainda não tinha abrandado, era preciso digerir tudo o que se passara em campo e seguir, mais forte, em frente.
Chorar torna alguém da grandeza de Ronaldo mais fraco? Diminui-o de alguma forma? Pelo contrário: só os fortes choram. Só os fortes bebem das tristezas, das perdas, dos momentos mais dolorosos para se recriarem e se tornarem ainda mais duros, mais geniais.
O momento enterneceu-nos e ao mesmo tempo deixou o coração de cada português apertado. Mas saímos todos disto melhores e maiores. Obrigada, CR!