Há uma sábia frase que diz: quando se repete muitas vezes uma mentira, esta acaba por tornar-se verdade. Assim são os novos tempos da vida "artificial": quando são divulgadas fotografias de vida fabulosa nas redes sociais, embora na verdade a realidade seja bem mais pobretanas, quando se faz autoelogio, embora não haja nada para vangloriar, algo está errado.
As redes sociais são as novas responsáveis pelo marketing pessoal ‘faz-de-conta’, seja ele para imagens de férias, de comezainas, de pequenos luxos de acordo com os sonhos de cada um. Mas as redes não são as "culpadas" de tudo. Os programas de televisão têm ajudado (e como!) à festa nos últimos tempos.
Que o diga Catarina Miranda, a miúda saída de um ‘Big Brother’, que, depois de tanto autoelogio – disse a quem quisesse ouvir que é a melhor concorrente de sempre de reality shows –, de choros e de guerras abertas à estação que a escolheu, acabou chamada pela mesma para "cumprir o seu sonho" – como está na moda dizer.
Ou seja, Catarina vai assumir, como sempre pediu, o papel de repórter de televisão. Como justificar? Com a falta de mão de obra de agosto, evidentemente, e com mais um provérbio: água mole em pedra dura tanto bate até que furo. Catarina chorou, chorou por um lugar... e aí o tem.
