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Drama

Incêndio no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, destrói memórias da coroa portuguesa

O fogo destruiu grande parte do acervo de um dos principais edifícios históricos do Brasil. O palácio serviu de residência à família real portuguesa de 1808 a 1821.
03 de setembro de 2018 às 12:17
museu nacional
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Um incêndio deflagrou no Museu Nacional do Brasil, o palácio de D. João VI no Rio de Janeiro, pelas 17h00 deste domingo, 2, já depois do encerramento ao público.

O alerta foi dado às 17h30 (21h30 em Portugal). Uma hora e meia depois já o fogo tinha atingido grandes proporções e afectado os três andares do prédio do Museu Nacional. No combate às chamas estiveram mais de 80 homens, de doze quarteis, apoiados por 21 viaturas.

Apesar de o número elevado de operacionais no terreno ter-se-ão perderam-se mais de 20 milhões de objectos museológicos, como peças de arqueologia e outras colecções históricas.

michel temer
michel temer Foto: Twitter

O presidente brasileiro, Michel Temer, reagiu ao desastre através do Twitter e mostrou grande pesar pela situação.

"Incalculável para o Brasil a perda do acervo do Museu Nacional. Foram perdidos 200 anos de trabalho, pesquisa e conhecimento. O valor para a nossa história não se pode mensurar, pelos danos ao prédio que abrigou a família real durante o Império. É um dia triste para todos brasileiros", pode ler-se na publicação.

O palácio com mais de 200 anos esteve nos últimos três anos no centro de várias polémicas.

museu nacional
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A primeira começou com os vários cortes no orçamento que afectaram a manutenção do Museu que já apresentava sinais visíveis de má conservação, como paredes em mau estado e fios elétricos expostos.

Em 2015, o museu chegou a estar fechado durante dez dias após uma greve de funcionários da limpeza, que reclamavam salários em atraso.

O Museu Nacional, inaugurado em 1818, serviu de residência a D. João VI, de Portugal, antes da independência do Brasil, decretada a 2 de Setembro de 1822.

O palácio estava ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro e ao Ministério da Educação.

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