Sean e a gémea, Amelie, tinham apenas 2 anos quando a irmã mais velha desapareceu do quarto onde todos dormiam, no Algarve. Cresceram entre o desespero e a esperança dos pais, sendo que foi a sua alegria que agarrou Kate e Gerry à vida. Hoje, 18 anos depois, ambos são atletas de sucesso e ele poderá ser uma das estrelas dos próximos Jogos Olímpicos.
Nos últimos dias, uma luz de esperança reacendeu-se com Katy e Gerry McCann a esperarem por respostas sobre o que aconteceu à filha. Fim das buscas foi um balde de água fria.
Se fosse viva, Maddie teria 22 anos e os McCann teriam, muito provavelmente, continuado a "vida aborrecida" que diziam levar à época em que a filha despareceu. Pelo contrário, cresceram na dor, na angústia e na incerteza do que terá acontecido à menina. No meio do inferno, foram os filhos gémeos, hoje com 20 anos, que os agarraram à vida e à esperança. "Hoje, vivemos uma vida relativamente normal, por vezes prazerosa", admitiu Kate, que nunca desistiu de encontrar a filha.
Kate e Gerry McCann assinalaram os 18 anos do desaparecimento da filha mais velha, na Praia da Luz, no Algarve. Seria também neste mês de maio que completaria 22 anos. Pais não desistem de saber o que aconteceu à filha e fazem de tudo para manter viva a sua memória.
A propósito do aniversário do desaparecimento da filha mais velha, Kate e Gerry escreveram uma nota em que garantem que não desistem de Maddie e na qual lembram a filha "querida", que desapareceu sem deixar rasto, a dias de completar quatro anos, na Praia da Luz, no Algarve.
Avós e dois tios maternos de Émile de apenas dois anos e meio foram detidos pelo assassinato da criança que desapareceu de casa de um momento para o outro. O mistério em torno deste menino remete-nos para outro, bem complexo, e que, ao fim de 18 anos, continua sem respostas: O que aconteceu a Maddie?
Kate e Gerry McCann partilharam imagem da filha Maddie, que desapareceu há 17 anos da praia da Luz. Casal diz que "a ausência ainda dói" mas dizem também que têm "uma vida relativamente normal".
Os pais de Maddie garantem que, para já, não vão recorrer da decisão do tribunal europeu que iliba de responsabilidades o Estado português e o ex-inspetor da PJ Gonçalo Amaral, mas continuam a afirmar que foi o que escreveu no livro 'Maddie, a Verdade da Mentir' que prejudicou as buscas pela filha. O ex-inspetor mantém a mesma teoria e desafia os pais de Maddie a explicarem aos irmãos os seus comportamentos em férias.