Não passava de uma rapariga comum quando Alberto, o solteiro mais cobiçado de então, a pediu em casamento. Foi a felicidade absoluta. Felicidade essa que durou pouco tempo. Depois do encantamento inicial, a nova princesa passou do sonho ao pesadelo. Um conto de fadas em que parece não existir o tão ansiado “… e foram felizes para sempre”!
Ao longo dos anos acompanhamos as rebeldias, os amores e os desamores, as alegrias e as desgraças de uma das mulheres mais bonitas e elegantes da alta realeza europeia. Hoje, a irmã mais velha de Alberto do Mónaco, é a guardiã da família. É nela que todos os Grimaldi se apoiam nos tempos difíceis. Por vontade própria assumiu um papel mais secundário, para deixar brilhar o irmão e a cunhada, a princesa Charlene. Mas os monegascos continuam a vê-la como a natural sucessora de Grace Kelly.
Para além do glamour, das festas faustosas, das fortunas assombrosas e dos casamentos de conto de fadas, a história do Mónaco é feita de dor, lágrimas, mortes, saudades, adultérios, divórcios e infelicidade. Fala-se numa terrível e secular maldição. Há quem acredite neste esconjuro quando olha para o destino similar de duas estrangeiras que se tornaram princesas improváveis deste pequeno país.