Nos últimos dias, o brilho tão próprio de Lisboa foi substituído por uma sensação de desconfiança de locais e turistas, que questionam tudo aquilo que davam como adquirido. No meio dos cacos da tragédia, das lágrimas, do medo e da insegurança, Pedro Nuno Santos pede a demissão de Carlos Moedas, e a sua opositora, Alexandra Leitão, lamenta o monólogo do presidente da Câmara, sem direito a perguntas. Com as autárquicas marcadas para outubro, derrocada política pode ser um risco.
Cerca de 24 horas depois, foi realizada uma missa de homenagem às vítimas na igreja de São Domingos, presidida pelo patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, a que se seguiu um momento simbólico com o Presidente da República, primeiro-ministro e presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
Presidente da República, primeiro-ministro e presidente da Câmara Municipal de Lisboa deslocaram-se a pé desde a igreja de São Domingos à Calçada da Glória para depositarem ramos de flores no local da tragédia, junto ao Elevador da Glória.
Os números da tragédia do Elevador da Glória davam conta, pela manhã desta quinta-feira, dia 5, de 16 vítimas mortais e 23 feridos, cinco deles em estado grave. Ao mesmo tempo que várias investigações decorrem na urgência de apurar responsabilidades, Lisboa acordou com uma sensação de vazio e horror de um drama já cravado na história da cidade.
CEO da gigante multinacional foi demitido após ter sido apanhado num caso com uma funcionária, não comunicado à Nestlé. Só neste ano, já foram três as situações do género