A verdadeira rainha de Espanha! Apanhada a 'roubar' no Palácio, mãe de Letizia recebe ultimato de Felipe VI
Paloma Rocasolano foi acusada de fazer vida de luxo em Zarzuela à conta da filha e escudando-se em todo o apoio que dava às netas, Sofia e Leonor. No entanto, num momento chave, Felipe VI deu um murro na mesa e acabou com os privilégios reais da sogra. Toda a história!
Nos últimos tempos, a mãe de Letizia deixou de ser presença assídua no Palácio, mas houve uma altura em que a sua visita era diária com Paloma Rocasolano a fazer de Zarzuela a sua segunda casa. Na verdade, a pretexto de ajudar com tudo o que tivesse a ver com os cuidados e educação das duas netas, Sofia e Leonor, desde os primeiros anos de reinado que a mãe de Letizia como que impunha a sua presença entre a família real, algo que até era visto com reticências pela rainha Sofia. "Ela costumava dizer que Paloma tinha mais fácil acesso às netas do que ela própria, que quase tinha de marcar agenda para as ver", conta uma fonte à imprensa espanhola, acrescentando que, com o tempo, a mãe da monarca foi estando cada vez mais à-vontade nos aposentos reais, para onde levava até o seu companheiro, Marcus Brandler.
Ora, conta quem assistiu à cena que Paloma estava tão em casa em Zarzuela que, às tantas, passou a agir como se aquela fosse a sua primeira morada. "Usava a lavandaria para que a sua roupa e a do marido fossem tratadas e as refeições eram feitas sempre em Zarzuela. Claro que o staff, sabendo que a Paloma é mãe de Letizia, nunca colocou quaisquer entraves, tratando-a de igual forma, mas não deixava de ser estranho que ela circulasse por ali como se ela própria fosse a rainha", explica a fonte.
No entanto, tudo se terá agravado durante a pandemia de Covid-19. Alegando que os serviços estarem fechados e a circulação por Madrid era limitada, Paloma terá passado a usar o Palácio como se fosse o seu restaurante privado. "Levava comida para casa, praticamente todas as refeições eram por conta do Palácio. Deixou de ser uma coisa pontual para passar a ser um hábito", adianta a mesma fonte.
Acontece que foram os exageros de Paloma que a acabaram por deixar mais exposta, até ao momento em que o caso chegou aos ouvidos do rei, Felipe VI, com acusações de que a mãe de Letizia andava a "furtar" comida do Palácio. Para evitar escândalos públicos, a situação teve de ser gerida com muita cautela, mas Felipe VI acabaria por encontrar a oportunidade de ouro para 'expulsar' a sogra do Palácio.
Aconteceu quando estoirou toda a polémica em torno das infidelidades de Letizia com o antigo cunhado, Jaime del Burgo. Com o caso a atingir proporções gigantescas e a fragilizar o poder da rainha, diz-se que Felipe VI aproveitou essa oportunidade para estabelecer limites claros. "Na verdade, Paloma foi como que abusando da generosidade do Palácio e não havia quem lhe dissesse nada. O escândalo de infidelidade de Letizia foi a ocasião de ouro para Felipe VI mostrar que não estava contente com a situação, aproveitando o facto de Letizia não estar em condições de fazer imposições."
Na altura, Felipe terá agradecido à sogra pelo tempo que passou com as netas e a ajuda preciosa que deu, mas que na verdade Sofia e Leonor já eram mulheres independentes, o que fazia com que não necessitassem da presença constante da avó no Palácio.
Apesar da tensão com o genro, especialistas em realeza contam que Paloma sempre conseguiu afastar-se das polémicas de forma a levar uma vida com o melhor de dois mundos: os privilégios de ter uma filha rainha de Espanha e evitar os respingos das suas polémicas.
"Paloma Rocasolano sempre se destacou pelo desejo de se manter afastada dos holofotes, distanciando-se das intrigas e controvérsias que muitas vezes envolvem a monarquia. Apesar da sua proximidade com o poder, ela consegue preservar a sua identidade enquanto uma pessoa discreta, algo que não é fácil quando a sua filha ocupa uma das posições mais expostas e exigentes do mundo", analisou a psicóloga espanhola María Padilla, para garantir que a mãe de Letizia sempre apresentou um grande auto-controle emocional.