Abram alas ao novo 'enfant terrible' da política! A história polémica de Sebastião Bugalho que passa de 'comentador' a 'comentado'
Cabeça de lista pela Aliança Democrática às Europeias diz que sempre teve pressa de fazer coisas e, aos 28 anos, dá um passo em frente na sua carreira política. Corrosivo e polémico, é filho de jornalistas e já sentiu na pele o lado negro de ser uma figura pública.
Polémico, atrevido e corrosivo, Sebastião Bugalho tem dado nas vistas pelo acutilante comentário político e agora prepara-se para o passo seguinte, assumindo-se como cabeça de lista pela Aliança Democrática (AD) às eleições europeias. "É um jovem talentoso, aqui e ali polémico", afirmou o primeiro-ministro para definir o percurso do comentador, de 28 anos de idade, que cedo começou a dar nas vistas.
"Eu sempre tive pressa, sempre quis fazer coisas", disse, em entrevista à TVI para explicar porque começou tão cedo a 'colocar as mãos na massa'. Filho dos jornalistas João Bugalho e Patrícia Reis, Sebastião ainda estava a tirar o curso de Ciência Política no Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica quando se propôs a escrever um artigo de opinião no jornal I e a verdade é que, já na altura, o que tinha para dizer foi bem acolhido. Tanto que a direção acabaria por o convidar para assinar uma coluna na publicação. Ficaria, depois, para um estágio, com a sua confiança a impressionar aqueles com que se cruzava. "Um jovem cheio de si, com uma confiança superior à de Jorge Jesus", disse o então diretor do jornal Vítor Raínho.
Filho dos jornalistas João Bugalho e Patrícia Reis, Sebastião ainda estava a tirar o curso de Ciência Política no Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica quando se propôs a escrever um artigo de opinião no jornal I e a verdade é que, já na altura, o que tinha para dizer foi bem acolhido. Tanto que a direção acabaria por o convidar para assinar uma coluna na publicação.
Ficaria, depois, para um estágio, com a sua confiança a impressionar aqueles com que se cruzava. "Um jovem cheio de si, com uma confiança superior à de Jorge Jesus", disse o então diretor do jornal Vítor Raínho.
"Os jornais são para mim um pilar da democracia. Como democrata, é um privilégio trabalhar neles", disse Sebastião Bugalho que, depois de fazer uma entrevista a Francisco Rodrigues dos Santos, em 2016, despertaria para o mundo do comentário político, tendo sido convidado para estar ao lado de José Miguel Júdice e Constança Cunha e Sá, tendo mais tarde um programa com António Rolo Duarte, o 'Novos Fora Nada', na TVI24. Três anos mais tarde, teria a sua primeira incursão política ao ter sido escolhido por Assunção Cristas para integrar o círculo de Lisboa pelo CDS, mas não foi eleito. "O meu interesse na política era quase romântico, literário. Não foi um interesse premeditado, pensado. Foi quase instintivo. Muitos comentadores políticos em Portugal, na sua maioria, diria eu, passam a carreira inteira no sofá a dizer mal de tudo e todos e nunca se sujeitam ao escrutínio de ninguém. Estão sujeitos aos cliques nos sites e podem dizer as maiores baboseiras para os terem. Acho que aquilo que decidi fazer foi descer um bocadinho do pedestal de crítico e ir ver como era o outro lado. Acho que isso me fez bem".
Três anos mais tarde, teria a sua primeira incursão política ao ter sido escolhido por Assunção Cristas para integrar o círculo de Lisboa pelo CDS, mas não foi eleito.
"O meu interesse na política era quase romântico, literário. Não foi um interesse premeditado, pensado. Foi quase instintivo. Muitos comentadores políticos em Portugal, na sua maioria, diria eu, passam a carreira inteira no sofá a dizer mal de tudo e todos e nunca se sujeitam ao escrutínio de ninguém. Estão sujeitos aos cliques nos sites e podem dizer as maiores baboseiras para os terem. Acho que aquilo que decidi fazer foi descer um bocadinho do pedestal de crítico e ir ver como era o outro lado. Acho que isso me fez bem".
De lá para cá, e principalmente nas Legislativas, bem como na rede social X, onde tem mais de 50 mil seguidores, deu que falar por assumir as suas posições sem pruridos ou panos quentes. Polémico e determinado, confirma que o meio termo não é com ele. "Se fosse de esquerda, seria uma popstar", brincou em entrevista. Um sucesso que o levou, quando ainda não estava no auge, a ser convidado para um almoço por Marcelo Rebelo de Sousa, que quis conhecer o jovem pessoalmente. "Marcelo quis ouvir-me porque sou muito bom", disse.
Um sucesso que o levou, quando ainda não estava no auge, a ser convidado para um almoço por Marcelo Rebelo de Sousa, que quis conhecer o jovem pessoalmente. "Marcelo quis ouvir-me porque sou muito bom", disse.
POLÉMICAS AMOROSAS EM PRAÇA PÚBLICA Em 2020, Sebastião Bugalho viveu o outro lado do mediatismo e viu exposta a sua intimidade, devido a um inquérito aberto por violência doméstica contra a namorada. Na queixa, apresentada por terceiros, era descrita uma violenta discussão entre o casal que teria obrigado a namorada do jovem a refugiar-se na casa de banho de um café em Lisboa. Mais tarde, já em casa, a mulher terá percebido que o namorado tinha conseguido entrar para dentro do seu prédio, tendo telefonado a dois amigos a pedir auxílio. A polícia foi chamada ao local e, apesar de a mulher não ter querido alongar-se em declarações, a queixa prosseguiu por se tratar de um crime público.
POLÉMICAS AMOROSAS EM PRAÇA PÚBLICA
Em 2020, Sebastião Bugalho viveu o outro lado do mediatismo e viu exposta a sua intimidade, devido a um inquérito aberto por violência doméstica contra a namorada.
Na queixa, apresentada por terceiros, era descrita uma violenta discussão entre o casal que teria obrigado a namorada do jovem a refugiar-se na casa de banho de um café em Lisboa. Mais tarde, já em casa, a mulher terá percebido que o namorado tinha conseguido entrar para dentro do seu prédio, tendo telefonado a dois amigos a pedir auxílio. A polícia foi chamada ao local e, apesar de a mulher não ter querido alongar-se em declarações, a queixa prosseguiu por se tratar de um crime público.
No entanto, acabaria por ser arquivada por falta de provas não chegando a julgamento. "Analisados conjunta e criticamente os meios de prova, conclui-se que não se mostra devidamente evidenciada a verificação dos factos denunciados", lê-se no despacho de arquivamento do processo, onde foi referido o facto de a ex-namorada de Bugalho não se ter mostrado disposta a colaborar com a Justiça.
"Deixou de colaborar na investigação, não juntando as mensagens que denunciou nem comparecendo na PJ para peritagem de telemóvel e não compareceu para inquirição", podia ainda ler-se.
No despacho ficou ainda explícito que "as testemunhas ouvidas não presenciaram agressões físicas, nem relataram factos que integrem crime de ameaça ou crime de injúrias", que foram sempre negados por Sebastião Bugalho.
Perante a falta de provas e de bases para que a investigação pudesse prosseguir, a queixa acabou por ser arquivada.