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Como chegámos aqui? Um ano depois da morte de Marco Paulo, por que razão os herdeiros continuam sem se entender e o dinheiro e bens por dividir

Eduardo Ferreira, com direito a 10% da fortuna de Marco Paulo ameaça levar a tribunal António e Marco António, respetivamente compadre e afilhado do malogrado cantor, por não chegarem a entendimento sobre os bens em questão. Este é apenas o mais recentemente capítulo de uma novela capaz de envergonhar popular artista e com a qual ele nunca sonhou... ou talvez não.
Por Luísa Jeremias | 11 de outubro de 2025 às 14:40
António Coelho, Eduardo Ferreira e Marco António, os herdeiros de Marco Paulo Foto: Flash

Quando Marco Paulo disse a Dudu, o bombeiro de Braga, pouco antes de morrer, "prepara-te para a guerra", não teria consciência do tamanho desta e de que, um ano após a sua partida, os três herdeiros legais ainda andassem a discutir dinheiro e bens, sem chegar a um acordo. 

, pouco tempo depois da sua morte, quando o bombeiro foi oficialmente (re)conhecido como um dos herdeiros, o que ninguém imaginava que existisse, do artista. A relação entre os dois era discreta, só conhecida pelos muito próximos de ambos, que sabiam o que se passava nas idas a Braga do cantor, de como a relação se estreitou depois da pandemia, de como o bombeiro lhe trazia a alegria de viver que Marco Paulo lutava para ter apesar de já doente. 

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Dudu era uma espécie de luz no dia a dia do cantor. "Lá vou eu para as Carmelitas, para as clausuras", dizia Marco Paulo, conta quem o conheceu de perto, sempre que regressava de Braga e se sentia a voltar para aquilo que já considerava o "convento", a sua casa de Sintra, que em tempos foi uma festa e que, por essa época, só abria portas para receber o programa da SIC, 'Alô, Marco Pauco', filmado nos jardins, com Ana Marques e muitos convidados. 

Ana Marques e Marco Paulo Foto: Instagram
Ana Marques e Marco Paulo Foto: Instagram
Ana Marques e Marco Paulo Foto: Instagram
Ana Marques e Marco Paulo Foto: Instagram
Ana Marques Foto: Instagram
Ana Marques Foto: Instagram
Ana Marques Foto: Instagram
Ana Marques Foto: Instagram
Marco Paulo Foto: Instagram
Marco Paulo Foto: Instagram
Marco Paulo Foto: Instagram
Marco Paulo Foto: Instagram
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Casa de Sintra onde vivia, há anos, António Coelho, o Toni, companheiro de uma vida, confidente, empresário, contabilista, amigo e compadre (como era conhecido) de Marco Paulo. Toni dedicou a vida ao cantor. Começaram a viajar juntos, para todos os espetáculos do artista, desde muito cedo. Toni era uma espécie de 'road manager', a pessoa que tratava de tudo quando andavam na estrada. A ele juntou-se Maria Violante, a mulher com quem Toni casou, e de quem teve um filho, Marco António, o Marquinho, afilhado do cantor e "luz daquela casa", como não se cansava de afirmar. Todos viviam em Sintra: Toni, Maria Violante, Marquinho e, claro, Marco Paulo. Além dos funcionários dedicados que os acompanharam durante anos. Marquinho tornou-se o menino da casa, adorado pelo padrinho e conhecido dos fãs. Era o filho que Marco Paulo nunca teve mas que sempre considerou como tal. 

Marco Paulo com Marquinho Flash
Marco Paulo na casa de Sintra Flash
Marco Paulo com Marquinho Flash
Marco Paulo e Toni em Nova Iorque Flash
Marco Paulo com Marquinho bebé Flash
Marco Paulo Flash
Marco Paulo Flash
Marco Paulo com Marquinho Flash
Marco Paulo Flash
Marco Paulo Flash
Marco Paulo em casa Flash
Marco Paulo em casa Flash

Não foi por isso de estranhar que Toni e Marquinho se tornassem os primeiros herdeiros oficialmente conhecidos do cantor após a sua morte, a 24 de outubro de 2024. Eles eram a vida do cantor, quem esteve sempre presente, quem o acompanhou, ao contrário da família, de quem Marco Paulo viveu sempre mais distante. 

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A surpresa só chegou depois: o herdeiro desconhecido, Eduardo Ferreira, o bombeiro Dudu. O seu nome foi desvendado quando se soube de um testamento, escrito pouco tempo antes da morte, por Marco Paulo. 

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E a partir daí começou a "guerra", de que o cantor falava ainda em vida. Já não era a família que tentava reclamar a sua parte na herança embora tenha sido afastada do testamento. Agora era uma nova personagem, Eduardo, o bombeiro de Braga, que reclamava oficialmente os seus 10% que Marco Paulo lhe confiou no seu último testamento. 

A questão passou então a ser: que 10%? Ou melhor, do que se falava: dinheiro nas contas bancárias do cantor - nas quais António Coelho é autorizado, ou não fosse ele que tratava das finanças do cantor - o que incluía todas as despesas com saúde e com os tratamentos a que este foi submetido nos últimos anos - e património. Por este último entenda-se o que "sobra" após muita especulação em torno de apartamentos nos Estados Unidos, por exemplo, que nunca apareceram. A casa de Sintra - onde Toni continua a viver -, uma em Sesimbra e outra no Algarve, além de um barco (literalmente) "encalhado" constituem o património do cantor. E são 10% deste, nem como das contas praticamente a "zeros" de Marco Paulo, que o bombeiro de Marco reclama. 

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Esta semana, ao  , Eduardo ameaçou avançar de vez para tribunal caso as reuniões com os herdeiros continuassem a ser adiadas ou não tivessem os desenvolvimentos desejados - leia-se, a divisão final da herança, que ainda não aconteceu. 

Claro que, Dudu ficou famoso: não só por se tornar uma figura apetitosa aos programas de televisão e revistas cor de rosa, ou não fosse ele o herdeiro misterioso, mas porque soube aproveitar a fama momentânea - mas que tem durado - ao participar no reality show 'Desafio Final' onde terá arrecadado uma maquia simpática. Agora falta o resto: a razão que o tornou famoso estar resolvida. O que não parece tão fácil assim, mesmo com as ameaças de tribunal. 

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