Genro de Ricardo Salgado, o multimilionário Philippe Amon, vive drama que separou a família... e tudo por causa do poder
Catarina Salgado e Philippe Amon vivem longe dos olhos do público mas o irmão do empresário gostava de mostrar muito ao público, incluindo anos de "pura loucura". Maurice Alain Amon vivia para os holofotes e isso causou grandes problemas à milionária família.
O genro de Ricardo Salgado, o multimilionário suíço Philippe Amon, que é casado com Catarina Amon, esconde um drama que separou a família.
Há cinco anos, em julho de 2019, morreu o irmão de Philippe, Maurice Alain Amon, com quem o genro de Ricardo Salgado passou anos a disputar a liderança total da empresa. Philippe acabou por vencer esta guerra e a demitir o irmão do negócio da família, mas quando Maurice morreu a zanga ainda se arrastava nos tribunais.
Durante décadas, a empresa seguiu a tradição do fundador, o avô Maurice, de passar a liderança para os filhos homens. O primeiro Maurice Amon deu a direção ao filho Albert, que transformou o negócio num verdadeiro império ao longo dos anos 1980, e nos anos 1990 o genro de Ricardo Salgado assumiu a liderança na empresa a dividir os poderes com o irmão, também Maurice. A irmã, Monique, nunca foi chamada para os negócios.
Ao longo de cinco anos os dois irmãos estiveram lado a lado no início de mais uma transformação da empresa - que a pouco e pouco tem de lidar com os pagamentos digitais no mundo, o que torna as tintas de segurança menos necessárias.
Philippe, pelo contrário, é o irmão discreto, como o avô e o pai. Numa rara entrevista que deu no ano passado a um jornal local de Aubanne, onde vive, 'La Côte', declarou que "a discrição é uma segunda natureza". O empresário de 63 anos proibiu a utilização de fotos suas na entrevista, assim como da sua propriedade - que serve de exemplo da personalidade do genro de Ricardo Salgado. O empresário está a lutar com os vizinhos de Aubanne para comprar a via pública onde se encontra a mansão onde ele, Catarina e os três filhos vivem, por um milhão de francos suíços (o que dá pouco mais de um milhão de euros), tal como a FLASH! noticiou.
Em 2015, os irmãos decidiram seguir caminhos separados. Philippe ficaria sozinho à frente dos negócios da família enquanto o irmão do jet set seria pago pelo que abdicou - supostamente mil milhões de francos (cerca de mil milhões de euros), dizem jornais suíços, mas esta informação não é confirmada pela família que guarda segredo de tudo.
Aquela versão do acordo acabou por ser contestava quatro anos depois, quando o genro de Ricardo Salgado e Maurice entraram numa guerra em tribunal. Documentos do caso revelaram que na verdade Philippe Amon afinal tinha demitido o irmão em 2015 devido a conflitos no conselho de administração. Nomeadamente, Maurice teria feito investimentos com uma empresa concorrente da SICPA, de pagamentos que não exigiam o recurso às notas de dinheiro, o pilar do modelo de negócios da empresa familiar, noticiou também o Swiss Info, ao explicar o conflito de interesses que teria justificado a demissão de um dos diretores.
Em julho de 2019, no entanto, Maurice Amon foi encontrado morto, aos 68 anos, numa villa de férias em Saint-Tropez. As informações oficiais são que o empresário morreu durante o sono com uma paragem cardíaca, noticiou o '24 Heures'.
Além dos problemas com o irmão, e de ter deixado Lausanne para viver no Mónaco, Maurice travava outra guerra muito pública, um divórcio polémico com a terceira mulher, Tracey, com quem viveu "sete anos de puras loucuras", descreveu o jornal 'Capital'.
Enquanto casal, Maurice e Tracey viajaram pelo mundo no avião privado, um Gulfstream IV comprado ao ator americano Russell Crowe, compravam quadros de mestres em leilões, davam festas para cerca de 500 convidados na luxuosa Gstaad, na Suíça, e terão gasto nos anos de casados entre 500 e 700 milhões de euros.