Reviravolta no Mónaco: como o príncipe Alberto luta pelo casamento e por Charlene, a mulher que ele já não quer perder
Do príncipe tem-se a imagem de um Don Juan que sempre privilegiou a vida boémia, tanto que o pai, Rainier, chegou a duvidar que o filho fosse a pessoa certa para um lugar tão importante. Mas pelo Mónaco, aceitou casar e dar um herdeiro ao principado mais glamouroso da Europa. Hoje, Alberto é um homem mudado que percebeu que a sua felicidade passa pela família que construiu. Mas será que já vai tarde? Ele acredita que ainda pode salvar o seu casamento e ser finalmente feliz.
Alberto Alexandre Louis Pierre Grimaldi nasceu no dia 14 de março de 1958, dois anos depois do casamento dos seus pais, o príncipe Rainier e a belíssima Grace Kelly que veio diretamente de Hollywood para dar graça e glamour a um pequeno principado que precisava urgentemente de começar a ter "vida" para não ser "abafado" pela França. O príncipe varão nasceu 14 meses depois da sua irmã mais velha, Carolina, e não fosse a lei sálica nunca seria príncipe regente. Apesar da diferença de destinos, os dois príncipes foram educados e criados da mesma maneira: longe da presença dos pais. Embora vivendo sob o mesmo teto do Palácio Grimaldi, as crianças raramente viam os pais. Contaram apenas com o amor e o carinho de Maureen Wood, a ama que acompanhou toda a infância dos dois irmãos. Foram felizes, mas sem conhecerem o que era ter os pais por perto. Talvez por isso, Alberto e Carolina criaram laços indestrutíveis que se mantêm até hoje, especialmente por terem sido impedidos de conviver com outras crianças, para além dos três meninos que foram escolhidos para com eles assistirem às aulas particulares no palácio. Nem as amizades poderam escolher. Foram-lhes impostas e, por isso, não estaremos longe da verdade se dissermos que eram "uns pobres meninos ricos".
Mas deixemos as marcas que poderão ter ficado nos dois príncipes e regressemos a Alberto que, desde muito cedo, conhecia o destino que lhe foi traçado na hora do nascimento. A infância ficou logo marcada pelas longas cerimónias oficiais, pela obrigação de vir à varanda e acenar ao público, pelos cortes de fitas em inaugurações e aprendeu a esconder o que lhe ia na alma, a sorrir quando isso lhe era exigido, mesmo que tivesse vontade de chorar. A pressão exercida sobre o futuro príncipe regente era grande e essa poderá ser a razão pela qual na adolescência enfrentou problemas de gaguez. Conseguiu ultrapassar anos mais tarde, já na idade adulta. Mas enquanto a irmã Carolina "desabrochou" quando saiu do Mónaco para estudar em Paris, tornando-se na figura real mais mediática de toda a Europa, ele, pelo contrário, nunca se mostrou rebelde. Pacato, Alberto do Mónaco manteve-se afastado das manchetes mais escandalosas. Só que o seu recato acabou por lançar rumores sobre a sua sexualidade. Começou-se a pensar que seria homossexual e que essa era a razão por não apresentar qualquer namorada. Anos mais tarde, veio a descobrir-se a vida de Dom Juan que levou e os rumores de homossexualidade caíram por terra. Bem, há quem ainda não tenha esquecido e, de quando em vez, Alberto ainda enfrenta estes boatos antigos.
O CASAMENTO TARDIO Mas do seu "currículo" constam nomes bem conhecidos, como é o caso de Claudia Schiffer, Naomi Campbell (com quem ainda mantém uma bonita relação de amizade), a cantora Diana Ross (13 anos mais velha do que ele), a atriz Tatum O'Neal, Angie Everheart, Lisa Marie Presley, Kylie Minogue, Monica Bellucci, Gabriela Sabatini e Tasha Vasconcelos. De relação fugaz com Tamara Rotolo nasceu a sua primeira filha ilegítima, Jazmin Grace que conheceu quando ela tinha já 11 anos de idade. Reconheceu a paternidade três anos mais tarde e deu-lhe o seu apelido: Grimaldi. Com Alexandre aconteceu igual. O rapaz nasceu de uma relação que o príncipe teria mantido ao longo de seis anos com a hospedeira Nicole Coste. A paternidade foi confirmada e Alberto reconheceu-o como filho. Embora com dois filhos, Alberto estava "obrigado" a casar para dar herdeiros legítimos, mas ele assegurava que só casaria quando conhecesse a pessoa certa. E a pessoa certa revelou ser a nadadora olímpica, Charlene Wittstock. O noivado foi oficializado em 2006. Mas o casamento só aconteceu no dia 1 de julho de 2011. O príncipe tinha então 52 anos de idade.
Mas do seu "currículo" constam nomes bem conhecidos, como é o caso de Claudia Schiffer, Naomi Campbell (com quem ainda mantém uma bonita relação de amizade), a cantora Diana Ross (13 anos mais velha do que ele), a atriz Tatum O'Neal, Angie Everheart, Lisa Marie Presley, Kylie Minogue, Monica Bellucci, Gabriela Sabatini e Tasha Vasconcelos. De relação fugaz com Tamara Rotolo nasceu a sua primeira filha ilegítima, Jazmin Grace que conheceu quando ela tinha já 11 anos de idade. Reconheceu a paternidade três anos mais tarde e deu-lhe o seu apelido: Grimaldi. Com Alexandre aconteceu igual. O rapaz nasceu de uma relação que o príncipe teria mantido ao longo de seis anos com a hospedeira Nicole Coste. A paternidade foi confirmada e Alberto reconheceu-o como filho. Embora com dois filhos, Alberto estava "obrigado" a casar para dar herdeiros legítimos, mas ele assegurava que só casaria quando conhecesse a pessoa certa. E a pessoa certa revelou ser a nadadora olímpica, Charlene Wittstock. O noivado foi oficializado em 2006. Mas o casamento só aconteceu no dia 1 de julho de 2011. O príncipe tinha então 52 anos de idade.
CHARLENE, A NOITE MAIS INFELIZ DA REALEZA Mas deste casamento guardamos a lembrança dos rumores que correram o mundo: a noiva terá tentado fugir do Mónaco dias antes do enlace. Terá sido apanhada no aeroporto de Nice, em França, e obrigada a voltar para trás devido ao contrato que terá assinado antes de casar. Mas o que ficou para sempre na memória coletiva são as lágrimas e a tristeza estampada no rosto da sul-africana durante a cerimónia em Monte Carlo. Charlene não era a imagem de uma noiva feliz. Ninguém sabe o que aconteceu, mas esta celebração ficará para sempre marcada pelas imagens da desolação da mulher que Alberto escolheu para ser sua mulher. O que também se notou foi a indiferença do noivo que nada fez para confortar o apoiar a sua amada. Uma atitude que acabou por levar a inúmeras teorias, mas há uma que acabou por prevalecer e ganhar muita força: não havia amor entre os nubentes. Esta união não passou de um contrato, de um negócio. Ele porque era obrigado a casar e ela porque em troca recebia estatuto real e fortuna. Ao longo dos anos que se seguiram a este dia 1 de julho de 2011 o que se viu foi um casal afastado em que os momentos de cumplicidade eram cada vez mais raros.
Mas deste casamento guardamos a lembrança dos rumores que correram o mundo: a noiva terá tentado fugir do Mónaco dias antes do enlace. Terá sido apanhada no aeroporto de Nice, em França, e obrigada a voltar para trás devido ao contrato que terá assinado antes de casar. Mas o que ficou para sempre na memória coletiva são as lágrimas e a tristeza estampada no rosto da sul-africana durante a cerimónia em Monte Carlo. Charlene não era a imagem de uma noiva feliz. Ninguém sabe o que aconteceu, mas esta celebração ficará para sempre marcada pelas imagens da desolação da mulher que Alberto escolheu para ser sua mulher. O que também se notou foi a indiferença do noivo que nada fez para confortar o apoiar a sua amada. Uma atitude que acabou por levar a inúmeras teorias, mas há uma que acabou por prevalecer e ganhar muita força: não havia amor entre os nubentes. Esta união não passou de um contrato, de um negócio. Ele porque era obrigado a casar e ela porque em troca recebia estatuto real e fortuna. Ao longo dos anos que se seguiram a este dia 1 de julho de 2011 o que se viu foi um casal afastado em que os momentos de cumplicidade eram cada vez mais raros.
Mesmo quando os gémeos, Jacques e Gabriella, nasceram - os tão desejados herdeiros -, em dezembro de 2014, se verificou uma aproximação. Pelo contrário, Alberto e Charlene davam sinais de estarem cada vez mais distantes um do outro e a sul-africana passou a ser conhecida no mundo inteiro como "a princesa que nunca sorri", "a princesa prisioneira" ou "a noiva mais triste da realeza". Generalizou-se a ideia que só o contrato pré-nupcial que assinou antes de casar, a retinha no Mónaco. Nesse suposto contrato Charlene aceitou as condições: dar pelo menos um herdeiro e permanecer cinco anos casada antes de lhe ser permitido pedir o divórcio. Mas o prazo esgotou-se e a princesa manteve-se no país do marido. Há quem o diga que o fez por amor aos filhos, que perderia caso optasse por sair do Mónaco e rumar à África do Sul. A sua suposta doença - que a manteve afastada de "casa" e da família durante tantos meses - foi o ponto de viragem para Alberto. O príncipe percebeu que, afinal, gostava mais de Charlene do que imaginava.
ALBERTO QUER RECONQUISTAR A MULHER Teria sido fácil para o príncipe do Mónaco divorciar-se da mãe dos seus filhos. Ela passava por uma grande fragilidade psicológica e as crianças já estavam habituadas a viver longe de Charlene. Contudo, Alberto fez exatamente o contrário. Fez de tudo para que a mulher recuperasse a sua estabilidade emocional. Escolheu-lhe uma das melhores clínicas na Suíça para que pudesse descansar e assumiu todas as tarefas com os gémeos. Foi pai e mãe. É verdade que contou com o apoio e a ajuda das irmãs, Carolina e Stephanie, mas ainda assim, não vacilou. Esperou pacientemente por Charlene. Esperou que ela se desse por capaz de voltar para junto da família. Que voltasse enfim para casa. Desde que a sul-africana deixou a clínica e regressou ao principado que se nota que o casal está, aos poucos, a aproximar-se. Nunca Alberto se mostrou tão atento com Charlene. Percebe-se agora que quer o melhor para ela. Que a olha com carinho e amor e que aceita as suas limitações. Ao que se sabe, os príncipes continuam a dormir separados dando força aos ditos e mexericos que os dão como protagonistas de um dos casamentos mais infelizes da realeza europeia. Só que Alberto está empenhado em inverter esta situação. Quer reconquistar Charlene e fazer com que ela se volte a apaixonar por ele. Sonha com o dia em que a mulher não esteja a seu lado apenas por interesse ou obrigações contratuais, mas sim por amor.
A MALDITA MALDIÇÃO DOS GRIMALDI Alberto quer, uma vez por todas, derrubar a suposta maldição que pende sobre a família Grimaldi. A maldição de que a imprensa fala data do século XIII. Reza a lenda que uma jovem mulher flamenga amaldiçoou a família monegasca depois de ter sido violada por um membro dos Grimaldi. "Nenhum Grimaldi alguma vez encontrará a felicidade verdadeira no casamento", terá proclamado a rapariga. A lenda tem sido recordada ao longo das últimas décadas, sempre que há infortúnios e separações entre os membros do Principado. É isso que o príncipe quer derrubar. Mostrar ao mundo e a si próprio que, afinal, ainda pode ser feliz ao lado da mãe de Jacques e Gabriella.