Vinte anos depois, Melania vai quebrar o silêncio! Mulher de Donald Trump prepara-se para revelar os segredos que a tornaram no maior mistério da Casa Branca
Há anos que é uma figura mundialmente conhecida, mas poucos sabem como realmente é Melania na intimidade. Quem privou com ela, diz que é uma espécie de esfinge a quem não se consegue arrancar nada. Fala pouco e ninguém sabe do que se ri, o que gosta de fazer e o que a une efetivamente ao marido. Em outubro, irá lançar a sua biografia 'Melania'. A dúvida é sobre qual será a versão dos factos que irá partilhar...
Melania é talvez o maior tabu da vida de Donald Trump. Enquanto o candidato à presidência dos Estados Unidos se desdobra em comícios, debates e dispara farpas em todas as direções, a antiga modelo eslovena é parca em palavras. Não dá entrevistas, raramente lhe vemos mais do que um ténue sorriso, daqueles que mal mostram os dentes, e entre todos os que seguem a vida política norte-americana, fica sempre a sensação de que é como que impenetrável. Chama-lhe de esfinge, dizem que ela nem às paredes se confessa, que não tem amigos e que as únicas pessoas com quem fala são o cabeleireiro, o estilista, o filho e, por vezes - diz-se que é apenas um jantar por semana - o marido. Mas será mesmo assim?
No dia 8 de outubro, a antiga Primeira Dama dos Estados Unidos, de 54 anos, quebra o seu silêncio para lançar a biografia com o título de 'Melania', que é muito aguardada porque, na verdade, será a primeira vez que lhe 'ouvimos a voz'. E claro que é expectável que o livro contenha uma certa dose de censura, que haverá um acordo pré e pós-nupcial milionário para respeitar, mas ainda assim não deixa de suscitar curiosidade.
Tudo o que tem sido publicado até aqui são biografias não oficias, assinadas por correspondentes de jornais norte-americanos, que durante o mandato de Trump, acompanharam Melania e ficaram com aquela sensação de vazio, de nada saberem de realmente profundo acerca dela, porque a antiga primeira-dama é uma porta trancada, um mistério, não deixa pontas soltas.
"Passou por muitas coisas que a tornaram numa mulher forte e independente. Aprendeu a fechar as portas e persianas para manter a sua vida privada. Não vemos muito, não ouvimos muito", disse o publicitário R. Couri Hay, que travou uma amizade superficial com Melania antes da mudança para Washington.
Do pouco que se conhece de Melania não há, no entanto, dúvidas de uma coisa: é uma mãe extremosa e dedicada, que põe os interesses do filho, Barron, que segue agora para a universidade, acima de tudo. Por exemplo, quando Trump, de 78 anos, foi eleito presidente dos Estados Unidos, a ex-modelo continuou a viver em Nova Iorque para poder acompanhar o filho nos estudos e só mais tarde se juntou ao marido na Casa Branca. Ainda assim, com as suas próprias regras.
À imprensa norte-americana, fontes garantiram que a então Primeira Dama nunca partilhou quarto com Trump. Mais, ocuparia o seu próprio piso na residência oficial, levando uma vida independente, dentro do possível. Entre aqueles que afirmam que o que une Melania ao político, desde 2005, não é mais do que um contrato, há a certeza de que ela tem de cumprir os serviços mínimos: ir a determinado número de eventos, apoiar Trump quando para isso é requisitada e, acima de tudo, ajudar a cimentar a ideia de que, apesar de todas as polémicas - por mais escabrosas que sejam, e inclusivamente de teor sexual - ela continua lá.
A distância entre Donald Trump e Melania salta, no entanto, à vista. Peritos em linguagem corporal não deixaram passar as vezes em que ela sacudiu discretamente a mão do político ou dissimulou o sorriso que lhe dirigia mal as câmaras se apagavam, o ar de desprezo que se vislumbrava quando acharia que ninguém via. Dizem que não há ali qualquer réstia de amor ou afeto, mas admite-se que isso pouco importará face ao que está em jogo: um acordo pré-nucpial de muitos milhões, e que já terá sido atualizado há pouco tempo.
A PRIMEIRA-DAMA QUE FOI ÍCONE DE MODA
Se de Michelle Obama lhe recordamos as palavras fortes, as ações solidárias, a mulher de causas que nunca se negou a ser, a imagem de família unida, a presença de Melania na Casa Branca não foi considerada assim tão calorosa e forte, sendo que o seu percurso é recordado, na maioria das vezes, não pelo que dizia, mas sim pelo que vestida, ficando na história como uma das mulheres mais elegantes (e também gastadoras) que passaram por Washington.
Quando deixou a Casa Branca, pairava, no entanto, no ar o mesmo ponto de interrogação do início. O que gosta de fazer Melania? Sobre o que é que ela fala? O que a faz rir? Ninguém conseguiu responder.
Numa das suas biografias não autorizadas, uma colega de casa, dos tempos em que a antiga Primeira Dama era modelo, contaria que ela gostava de ver a série 'Friends', que não comia mais do que frutas e vegetais, não bebia álcool e, quando estava em casa, caminhava com pesos nos tornozelos para manter a tensão nos músculos. Afirmou também que já na altura não era rapariga de muita conversa, que fazia poucas amizades, o que ficou visível quando no seu casamento com Trump dispensou a função das damas de honor, porque, alegadamente, não tinha amigas para lá colocar.
Uma postura rígida, de Primeira Dama de ferro, que se tonou numa espécie de imagem de marca de Melania que, a dada altura, acabou por se tornar alvo de paródia durante o mandato de Trump, com o movimento #freemelania a correr pelas redes sociais. Diziam que ela vivia aprisionada, pediam-lhe para piscar os olhos duas vezes se estivesse em perigo. Mas ela não piscou. Permaneceu ao lado do marido, ainda que na maioria das vezes calada, num silêncio que se prepara para quebrar. O mundo quer ouvi-la, claro, mas adoraria certamente receber a versão real e original da história, o que não deverá ser para já... Talvez para umas próximas núpcias!